A nota distribuída à imprensa começa repudiando a atitude da moradora: “A Prefeitura de Pouso Alegre repudia veementemente as agressões verbais sofridas pelos agentes de trânsito na tarde da última quarta-feira (5)”.
Ainda segundo a nota, os agentes atuavam no cumprimento de suas funções e, no local onde a moradora estacionou, “não há qualquer tolerância para estacionamento de veículos”.
A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (SMTT) lembra ainda que “quando procurado com antecedência tem autorizado eventuais cargas/descargas fora dos horários e locais regulamentados na região central, desde que comprovada a necessidade”.
Conforme a Prefeitura, após o registro do B.O., o município deve tomar todas as medidas cabíveis contra a moradora.
Caminhão da moradora estava estacionado em local proibido
O caso
Uma mulher revoltada com uma multa de trânsito gravou e divulgou um vídeo em que questiona e xinga agentes de trânsito de Pouso Alegre (MG) por terem aplicado a punição. O vídeo foi gravado nesta quarta-feira, 05, e viralizou nas redes sociais. Assista:
Outro lado: moradora se defende
A moradora que se revoltou com a multa é a animadora de festas Simone Rodrigues. Após a polêmica, no final da tarde de hoje, ela publicou um novo vídeo em suas redes sociais defendendo seu ponto de vista quanto à reação que teve diante da aplicação da multa.
Ela afirmou que não foi notificada antes de receber a multa e manifestou descontentamento com a postura dos agentes de trânsito que a teriam tratado com “deboche” e “falta de educação”.
A moradora diz ainda que se sentiu injustiçada, mas reconheceu que a forma com que se manifestou no vídeo, com xingamentos aos agentes, acabou não favorecendo sua posição.
Confira a íntegra da nota divulgada pela Prefeitura:
A Prefeitura de Pouso Alegre repudia veementemente as agressões verbais sofridas pelos agentes de trânsito na tarde da última quarta-feira (5).
Os servidores estavam realizando a fiscalização ao cumprimento do regulamento, por meio da sinalização de trânsito existente no local, não existindo ali qualquer tolerância para o estacionamento de veículos. O Departamento de trânsito informa que quando procurado com antecedência tem autorizado eventuais cargas/descargas fora dos horários e locais regulamentados na região central, desde que comprovada a necessidade.
Do fato, foi registrado um Boletim de Ocorrência e o Município irá tomar todas as medidas legais cabíveis. A Prefeitura condena atitudes como essa, se solidariza e presta total apoio aos agentes de trânsito.
Uma carreta carregada de soja tombou na madrugada desta terça-feira, 4, na MG-179, em São João da Mata, em um trecho conhecido pelos frequentes acidentes. O motorista saiu ileso, mas o caso reacendeu o protesto de moradores e da Prefeitura da cidade, que há anos pedem a instalação de um radar para controlar a velocidade no local – veja o vídeo abaixo.
Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o caminhão, com mais de 19,80 metros de comprimento e sem autorização para transporte especial, perdeu o controle em uma curva acentuada devido a uma irregularidade no asfalto.
A carga ficou espalhada na pista e foi removida com o auxílio de máquinas da Prefeitura. O condutor, que não estava embriagado, segundo teste do bafômetro, teve o veículo apreendido por irregularidade.
Trecho registra acidentes recorrentes
Em contato com o R24, um morador local desabafou: “Há muitos anos a prefeitura vem solicitando um radar neste local. Várias pessoas já morreram, e vários acidentes aconteceram, mas o DER [Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais] nada fez”. O trecho já registrou colisões, tombamentos e até mortes, com a comunidade pressionando por soluções.
Em resposta a um ofício do prefeito Miro (União), o DER-MG – autarquia do governo de Minas que hoje opera sob a tutela da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade – Seinfra, informou que a solicitação de um redutor eletrônico de velocidade será analisada. Embora a pasta tenha destacado que, em 2024, houve reforço na sinalização, os acidentes persistem, principalmente com veículos pesados.
Enquanto a decisão não sai, a população segue temendo novos acidentes em uma das rodovias mais críticas da região.
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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais
A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.
A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.
Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu
No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.
Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.
Caso teve início durante o Carnaval
A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.
Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.
O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.
A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça
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A Defensoria Pública de Minas Gerais está com inscrições abertas para o mutirão “Esse é o meu nome”, que oferece retificação gratuita de nome e gênero para pessoas trans e travestis. O serviço está disponível em Varginha, Alfenas e Campanha durante todo o mês de junho.
A iniciativa busca garantir direitos básicos, como o à educação e ao mercado de trabalho, além de reduzir situações de constrangimento e exclusão social. “Muitas pessoas abandonam a escola ou enfrentam dificuldades profissionais por não terem documentos com seu nome social”, explicou o defensor público Márcio Salgado Almeida.
Como funciona o processo
Segundo a Defensoria, toda a documentação necessária será providenciada gratuitamente. “Assim que reunirmos os papéis, encaminhamos o pedido diretamente aos cartórios, agilizando o processo sem necessidade de ação judicial”, detalhou Almeida à emissora EPTV.
Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e apresentar RG, F, título de eleitor e comprovante de residência. As inscrições vão até 30 de junho.
Onde se inscrever
Em Alfenas, o atendimento é presencial na Praça Doutor Emílio da Silveira, 356, 2º andar, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 16h.
Em Campanha, os interessados podem comparecer à Rua Prof. Gerard Gourgeon, 33, ou entrar em contato via WhatsApp (31) 98358-8725, de segunda a quarta, das 13h30 às 16h30.
Já em Varginha, o serviço está disponível na Rua Colômbia, 263, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou pelo telefone (35) 3222-8581.
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