Pesquisa mostra Zema na liderança com 46%. Kalil vem em seguida com 25%

Minas

Pesquisa mostra Zema na liderança com 46%. Kalil vem em seguida com 25%

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Em uma semana com novas rodadas de pesquisas eleitorais, o governador Romeu Zema (Novo) segue com boa vantagem nas intenções de voto em sua tentativa de ser reconduzido ao Palácio Tiradentes.

Levantamento feito pelo instituto Ideia a pedido da revista Exame mostra o atual governador com 46% contra 25% do segundo colocado, o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD). Esse percentual atingido pelos concorrentes se dá na versão estimulada da pesquisa, quando uma lista de nomes é apresentada para as pessoas e elas são levadas a fazer uma opção.

Nesta versão do levantamento, os dois primeiros colocados são seguidos de Marcus Pestana (PSDB), que marca 6%, Carlos Viana (PL), com 5% e Lorene Figueiredo (PSOL), que marca 2%. Saraiva Felipe (MDB), Renata Regina (PCB), Miguel Correa (PDT) e Vanessa Portugal (PSTU) marcaram 1%.

Simulação de 1º turno – pesquisa estimulada:

  • Romeu Zema (Novo): 46%
  • Alexandre Kalil (PSD): 25%
  • Marcus Pestana (PSDB): 6%
  • Carlos Viana (PL): 5%
  • Lorene Figueiredo (PSOL): 2%
  • Saraiva Felipe (MDB): 1%
  • Renata Regina (PCB): 1%
  • Miguel Correa (PDT): 1%
  • Vanessa Portugal (PSTU): 1%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 5%
  • Não sabem: 8%

Vitória em primeiro turno na margem de erro

Se a eleição fosse hoje, Zema poderia vencer no primeiro turno, mas não dá para cravar seu triunfo já que ele supera com 46% a soma de seus adversários, 42%, dentro da margem de erro, que é de 3%. Segundo essa margem, Zema teria entre 43 e 49% e os demais candidatos teriam entre 39% e 45%.

Pesquisa espontânea

No levantamento espontâneo, quando o eleitor é perguntado em quem votaria sem que lhe seja apresentada uma lista de nomes, Zema também lidera. Ele marca 33% contra 13% de Kalil. Eles são são seguidos de Carlos Viana com 2% e Marcos Pestana, com 1%.

Levantamento espontâneo:

  • Romeu Zema (Novo): 33%
  • Alexandre Kalil (PSD): 13%
  • Carlos Viana (PL): 2%
  • Marcus Pestana (PSDB): 1%
  • Lorene Figueiredo (PSOL): 0,4%
  • Renata Regina (PCB): 0,2%
  • Saraiva Felipe (MDB): 0,2%
  • Miguel Correa (PDT): 0,2%
  • Vanessa Portugal (PSTU): 0,2%
  • Outros: 1%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 17%
  • Não sabem: 31%

Segundo turno

A pesquisa testou três cenários de segundo turno. No primeiro, duelam Zema e Kalil. No segundo, o adversário de Zema é Carlos Viana. Num terceiro cenário, a disputa se dá entre Kalil e Viana. Confira:

Simulação de 2º turno – cenário 1

  • Romeu Zema (Novo): 55%
  • Alexandre Kalil (PSD): 31%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 5%
  • Não sabem: 9%

Simulação de 2º turno – cenário 2

  • Romeu Zema (Novo): 60%
  • Carlos Viana: 25%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 8%
  • Não sabem: 6%

Simulação de 2º turno – cenário 3

  • Alexandre Kalil (PSD): 40%
  • Carlos Viana: 30%
  • Ninguém/Branco/Nulo: 14%
  • Não sabem: 16%

Dados da pesquisa

Este foi o primeiro levantamento realizado pelo Instituto Ideia para o governo de Minas. A pesquisa foi feita por meio de entrevistas telefônicas, que ouviram 1 mil eleitores entre os dias 1º e 6 de julho. O custo do levantamento foi de R$ 19.480. O intervalo de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 3%, para mais ou para menos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número MG-08645/2022.


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Minas

Governo Zema faz cortes na PM e deve congelar cerca de R$ 1,1 bilhão em secretárias

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Imagem: Cristiano Machado/Agência Minas/ arquivo

Em meio à crise fiscal, o governo de Minas Gerais anunciou cortes de recursos na Polícia Militar e um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão nas secretarias estaduais. A medida, justificada como necessária para evitar o colapso das contas públicas, suspende treinamentos policiais e pode impactar serviços essenciais.

PM tem treinamentos suspensos e verbas bloqueadas

Segundo comunicado interno da PMMG, o governo determinou a suspensão de todas as diligências istrativas e a devolução de créditos orçamentários já liberados. A Academia de Polícia Militar também interrompeu os treinamentos. O coronel José Maurício Oliveira, chefe do estado maior, formalizou a ordem em documento enviado ao comando da corporação.

O anúncio ocorre dias após o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, declarar na Assembleia Legislativa que não haverá reajuste para servidores devido à “situação de insolvência” do estado.

Corte de R$ 1,1 bi e justificativa do governo

Nesta quarta-feira (23), o governo detalhou o bloqueio de R$ 1,1 bilhão (0,8% do orçamento total), alegando que a medida evita uma “calamidade” nas finanças. Em nota, a istração estadual atribuiu a decisão a vetos do governo federal ao Programa de Recuperação Fiscal (Propag), que aumentaram as despesas em R$ 2 bilhões.

“O objetivo é impedir que as contas retornem ao estado crítico de 2019”, afirmou o governo. O vice-governador Mateus Simões (Novo) reforçou o argumento: “Teremos um desembolso quase R$ 2 bilhões maior por causa dos vetos de Lula”.

Oposição critica e governo rebate

O líder da oposição na ALMG, deputado Ulysses Gomes (PT), acusou o governo de incoerência: “Enquanto corta treinamento de policiais, Zema gasta com buffets de luxo, voos e aumentos salariais”.

A istração estadual, no entanto, nega que se trate de um “corte”, preferindo o termo “contingenciamento”. Segundo a nota oficial, a medida é temporária e não afeta contratos em andamento. “Em 2024, fizemos contingenciamento e depois liberamos os recursos”, destacou o texto.

Próximos os

As secretarias terão que apresentar propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento nas próximas semanas. O governo garantiu que algumas prioridades, como o aumento do vale-alimentação para servidores da segurança, serão mantidas.

O orçamento aprovado em dezembro de 2024 já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões. Agora, com os vetos federais, Minas Gerais tenta evitar um novo colapso fiscal.

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Economia

Taxa das blusinhas: Governo Zema eleva imposto para 20% a partir desta terça

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Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

Os consumidores mineiros que compram em sites internacionais como Aliexpress, Shopee e Amazon devem se preparar para preços mais altos. A partir desta terça-feira, 1º de abril, a alíquota do ICMS sobre essas compras subirá de 17% para 20%. Isso porque o governador Romeu Zema (Novo) optou por seguir uma determinação do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), tomada no final do ano ado.

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A nova tributação se aplica a remessas de até US$ 3.000, o equivalente a cerca de R$ 18,2 mil. O objetivo, segundo as secretarias estaduais de Fazenda, é criar um padrão nacional de cobrança para equilibrar a concorrência entre a indústria nacional e os produtos importados.

Segundo eles, “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço (…) impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”. 

O aumento do imposto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” em 28 de dezembro, menos de um mês após a decisão do Comsefaz. Em 7 de janeiro, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou a elevação da alíquota, justificando a medida como parte do alinhamento com os demais estados.

Desde 1º de janeiro deste ano, a alíquota do ICMS sobre importados era de 17%, também seguindo uma decisão anterior do Comsefaz, tomada em maio de 2023. A uniformização da tributação estadual sobre produtos adquiridos de fora do país ocorre após o governo federal instituir, por meio do programa Remessa Conforme, uma taxa de 20% para compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 303.

Com a mudança, consumidores precisarão avaliar melhor os custos antes de realizar compras internacionais. Especialistas alertam que o ree da tributação pode reduzir a atratividade de sites estrangeiros e impulsionar o mercado nacional.

Além de Minas, outros nove estados elevarão a taxa para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

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Minas

Deputada Ana Paula: Zema faz “governo fanfarrão e zomba da nossa população”

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‘Fanfarrão’, foi como a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) classificou o governo de Romeu Zema (Novo). A declaração da política foi dada durante entrevista exclusiva ao R24 no final da última semana, quando ela fez uma visita a Pouso Alegre e região.

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Mulher negra ligada às lutas sociais progressistas, a deputada Ana Paula está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e tem feito um trabalho de aproximação de Pouso Alegre e cidades da região nos últimos anos. Ela chega como voz dissonante em um território ocupado por deputados conservadores, acostumados a bajular ou se omitir quando o assunto é o governador Romeu Zema.

Na conversa de cerca de 30 minutos, a deputada falou de sua atuação na região e discutiu temas que têm preocupado a cabeça e o bolso dos moradores da região: a violência explosiva em locais socialmente vulneráveis, como é o caso do bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, a falta de investimento do governo do estado em políticas públicas, os caríssimos pedágios inseridos nas rodovias do Sul de Minas sem retorno adequado para a população e a tentativa do governo Zema de privatizar empresas como a Copasa e a Cemig.

O resultado dessa conversa você confere no vídeo que abre esse texto.

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