Exames preliminares da perícia da Polícia Civil e do médico legista apontam que a morte de Marcos Tadeu Gonçalves pode ter sido causada por asfixia. O laudo não é final e novos exames ainda serão realizados.
O homem de 40 anos foi encontrado amarrado, amordaçado e com um saco plástico sobre a cabeça na manhã deste domingo, 05, no apartamento em que morava, na região central de Pouso Alegre.
Em nota enviada à imprensa, a Polícia Civil afirmou que já foi instaurado inquérito para apurar as ‘circunstâncias e autoria da morte’. Rodrigo Bartoli é o delegado responsável pelas investigações e ele não deve se pronunciar sobre o caso até a conclusão dos trabalhos.
Também de acordo com a nota, mais informações sobre a causa da morte, com base nos exames periciais, serão divulgadas após a conclusão dos procedimentos, que ainda devem apontar se a vítima consumiu drogas ou ingeriu álcool.
O caso
Marcos Tadeu Gonçalves foi encontrado morto pelo colega com quem divide o apartamento em que mora na manhã deste domingo, 05. Ele estava com os pés amarrados, boca amordaçada e tinha um saco plástico sobre a cabeça, além de sinais de violência.
O homem que encontrou o corpo de Gonçalves informou à polícia que voltava da casa da noiva, por volta de 11 da manhã, quando encontrou a vítima. Ao entrar no imóvel, ele percebeu o corpo caído no chão e acionou o Samu. Constatada a morte pela equipe de atendimento, a polícia foi acionada.
A perícia da Polícia Civil colheu dados da cena do crime para orientar as investigações. Em um primeiro momento, a morte, que teria ocorrido a menos de 24 horas, é tratada como homicídio.
Quem era a vítima
Marcos Tadeu Gonçalves era natural de Consolação (MG), cidade a pouco mais de 70 quilômetros de Pouso Alegre, que fica entre os municípios de Cambuí e Paraisópolis. Em Pouso Alegre há alguns anos, ele trabalhava em uma indústria local.
O prédio em que morava fica nas proximidades do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), na região das funerárias. Seu apartamento ficava no último andar.
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