Boletim epidemiológico divulgado nesta sexta-feira, 12, pela Prefeitura de Pouso Alegre mostra que a cidade chegou a 3.224 casos prováveis de dengue e segue investigando dois óbitos causados pela doença. Outros dois óbitos que estavam em investigação foram descartados.
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O informe que elenca as arboviroses provocadas pelo Aedes aegypti mostra ainda que a cidade já confirmou 15 casos de chikungunya. Por outro lado, não há nenhum caso registrado de Zika.
Prefeitura orienta encaminhamento de pacientes
O município ainda não está entre as cidades da região com maior incidência da dengue, mas tem visto os casos avançarem. Por isso, também nesta sexta, a Prefeitura divulgou um comunicado e um vídeo com orientações a pacientes com suspeita de estar com a doença.
Segundo essas orientações, em casos de sintomas leves, os pacientes devem procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima de suas casas. Já em casos intermediários ou mais graves, deve-se buscar ajuda nas unidades de Pronto Atendimento (UPA).
“É essencial priorizar a busca nas unidades básicas de saúde para casos leves de dengue. A UPA deve ser reservada apenas para situações intermediárias, evitando lotação e atrasos no atendimento. Contamos com a colaboração de todos para garantir uma resposta eficaz diante desse desafio”, disse no comunicado a secretária de Saúde, Rosaly Esther Matozzo.
Como funciona na UPA?
Ao chegar à UPA, os pacientes am por uma triagem, onde são classificados de acordo com o risco. Um grupo prioritário é identificado, incluindo pessoas com 60 anos ou mais, crianças com menos de 10 anos, gestantes e pacientes com comorbidades graves. Essa priorização é baseada no maior risco desses grupos desenvolverem complicações decorrentes da dengue.
Seguindo o protocolo, os pacientes são encaminhados para consulta médica, onde são solicitados os exames necessários. Entre os exames disponíveis está o PCR, encaminhado para Belo Horizonte, com um prazo de até 30 dias para o resultado, e a sorologia, também encaminhada para a capital (o prazo é determinado pelo laboratório e não pelo município).
É importante destacar que os pacientes com quadro grave ou comorbidades graves recebem acompanhamento especializado da epidemiologia.
Os resultados positivos são priorizados, garantindo uma resposta adequada aos casos confirmados, enquanto os resultados negativos são encaminhados posteriormente.
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