Entrevista: Cel. Dimas diz que não sairá no meio do mandato para se candidatar a deputado

Política

Entrevista: Cel. Dimas diz que não sairá no meio do mandato para se candidatar a deputado

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De camiseta preta e jeans, o prefeito Cel. Dimas (Republicanos) a pela porta de seu gabinete que dá o à sala de reuniões da Prefeitura de Pouso Alegre. Com o costumeiro tom de voz, baixo e calmo, oferece café para este repórter, enquanto se encaminha para sentar na ponta da grande mesa que ocupa quase todo o cômodo do Palácio dos Carijós.

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É uma segunda-feira, 4 de novembro. A manhã nublada prenuncia uma semana chuvosa em Pouso Alegre. Não por acaso, o político ara os últimos dias conferindo o sistema de bombas antienchentes da região do bairro São Geraldo, que acaba de ser totalmente revitalizado.

Preparar a cidade para o período chuvoso, em meio à emergência climática e à ocorrência de eventos cada vez mais extremos, é só um dos inúmeros desafios que aguardam Cel. Dimas ao longo dos próximos quatro anos.

Há exatamente 29 dias, o coronel da reserva da Polícia Militar conquistara nas urnas o direito de seguir como mandatário máximo de um dos grandes polos industriais do Sul de Minas. Ele recebeu 45.921 votos, o equivalente a 64,45% dos votos válidos. Alcançou o feito concorrendo contra três adversários. O que mais se aproximou dele foi o médico Alexandre Hueb (União), que foi escolhido por 16.327 eleitores ou 22,91% dos votos válidos.

“Agora, com os nossos votos”, declarou o coronel na noite do dia 6 de outubro, assim que seu triunfo nas urnas foi confirmado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A fala era uma referência à manifestação de seu ex-aliado, o deputado Rafael Simões (União), apoiador e padrinho de seu principal concorrente no pleito eleitoral.

Simões deixou a Prefeitura de Pouso Alegre em março de 2022 para disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Ao renunciar ao mandato, Cel. Dimas, então vice-prefeito, assumiu sua vaga. Dois anos depois, com os dois já rompidos, enquanto participava de um ato de campanha, enfurecido, Simões disparou diversas críticas a Dimas e questionou sua legitimidade, apontando que o ex-aliado estava sentado na cadeira de prefeito “com os seus votos”.

Dimas diz não ter pretensão de deixar a Prefeitura para ser candidato a deputado

Assim que as  urnas confirmaram a vitória folgada do atual prefeito, surgiram os primeiros rumores sobre a possibilidade do político deixar o mandato no meio para se candidatar a deputado, seguindo o caminho trilhado por Rafael Simões. Mas na entrevista ao R24, o prefeito foi taxativo: “Não tenho pretensão de deixar a Prefeitura para ser candidato (…) Minha pretensão é ficar os quatro anos na Prefeitura de Pouso Alegre”.

O político ainda projetou o que a população pode esperar de seu segundo mandato, falou da composição de seu novo governo, das apostas que o município vem fazendo para a segurança pública, dos concursos públicos que estão por vir, do programa Minha Casa, Minha Vida e das polêmicas envolvendo contratos da prefeitura com a empresa Engetech.

A íntegra da entrevista você confere no vídeo que abre este texto.

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Arte e Entretenimento

Prefeitura anuncia criação de Orquestra Experimental em Pouso Alegre

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

Pouso Alegre amanheceu nesta segunda-feira, 26 de maio, celebrando um marco para sua cena cultural: a oficialização da Orquestra Experimental de Pouso Alegre (OEXPA). O projeto, que promete transformar a vida de jovens talentos através da música, é resultado de uma ampla parceria entre a Prefeitura de Pouso Alegre, o Conservatório Estadual de Música Juscelino Kubitschek de Oliveira (JKO) e a Associação de Cultura e Arte José Antônio Lobo (ACAJAL), com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura.

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O anúncio foi feito pelo prefeito Cel. Dimas (Republicanos) em coletiva de imprensa que contou com a participação da superintendente de Cultura e idealizadora do projeto Regina Franco, e diversos membros do primeiro escalão da istração municipal, mostrando o peso político dado para o projeto.

De acordo com a Prefeitura, a OEXPA não é apenas um grupo musical, mas um movimento de inclusão e formação artística. Com 22 músicos em sua formação inicial, incluindo 13 bolsistas e a participação de convidados do CEIAM e do Conservatório, a orquestra se destaca por seu caráter “experimental”, que abrange desde o repertório diversificado até uma proposta pedagógica inovadora.

Os ensaios acontecem semanalmente às segundas-feiras no Teatro Municipal, complementados por encontros no Conservatório, visando a excelência técnica e a sensibilidade artística dos participantes.

Concerto Inaugural e Apoio Essencial

A população terá a chance de testemunhar o talento da OEXPA em sua primeira apresentação. O concerto inaugural está agendado para o dia 4 de junho, uma quarta-feira, às 20h, no Teatro Municipal de Pouso Alegre, com entrada gratuita.

O projeto é viabilizado por um modelo de parceria público-privada, contando com o patrocínio das empresas Prática, XCMG, Adubos Real e Inovamed. Segundo a Prefeitura, o investimento garante a infraestrutura necessária para ensaios, transporte, alimentação, uniformes, montagem de repertório e a valorização dos músicos.

Uma Aposta no Futuro da Cultura Local

Durante a coletiva de imprensa em que anunciou a Orquestra, o prefeito Coronel Dimas celebrou a iniciativa como um presente para a cidade. “A criação da Orquestra Experimental representa o poder que a arte tem de transformar vidas, revelar talentos e fortalecer nossa identidade cultural. Estamos investindo no presente, mas com o olhar voltado para um futuro mais sensível, criativo e humano”, propôs.

Além do prefeito, participaram do evento o chefe de gabinete Oterson Nocelli, a superintendente de Cultura e idealizadora do projeto Regina Franco, a secretária de Educação Suelene Marcondes, o secretário de Desenvolvimento Econômico José Carlos Costa, a produtora cultural Mariana Sayad, o diretor do Conservatório Paulo Isaac da Rosa e o diretor artístico Juliano Buosi. Representantes da ACAJAL e das empresas patrocinadoras também estiveram presentes, reforçando o coro de entusiasmo em torno da Orquestra Experimental.

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Política

Braço direito de Simões é eleito presidente da FUVS, mantenedora do Samuel Libânio

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Júlio César Tavares e Rafael Simões registram o último dia de Simões como prefeito de Pouso Alegre em março de 2022 | Foto: reprodução de redes sociais

O professor Júlio César Tavares foi eleito presidente da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), mantedora do Complexo Hospitalar Samuel Libânio  (CHSL), Univás e dos colégios Anglo e João Paulo.

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A eleição e posse, ocorridas nesta sexta-feira, 23, colocam o braço direito do deputado federal Rafael Simões (União) no comando da instituição que, além de ser uma das maiores empregadoras de Pouso Alegre, é prestadora de serviços – especialmente de saúde pública por meio do hospital – que chegam a mais de 200 municípios da região.

O mandato do novo presidente é válido pelo período de 2025 a 2029. Além dele, integram a nova diretoria eleita Daniela dos Santos Zica Noronha, como vice-presidente, e o vogal da comunidade, Ângelo Junqueira Guersoni.

Os deputados Rafael Simões e Dr. Paulo (PRD) marcaram presença na cerimônia e seguiram de perto a eleição e posse da nova diretoria.

Braço direito de Simões

Júlio César Tavares foi secretário de istração e Finanças nos dois mandatos de Simões à frente da Prefeitura de Pouso Alegre (2017-2020/ 2021-2022). Quando o político se elegeu deputado federal, em 2022, Júlio seguiu com ele, deixou a Prefeitura e foi nomeado seu assessor parlamentar no Congresso Nacional.

No início deste ano, se desligou do cargo para assumir o posto de diretor istrativo na FUVS. O movimento já vislumbrava sua ascensão ao cargo máximo da instituição.

A chegada de Júlio não deve trazer mudanças profundas na instituição, mas consolida o controle político que Simões exerce sobre a FUVS desde que assumiu sua presidência, em 2013, período em que se cacifou para ser eleito prefeito de Pouso Alegre pela primeira vez.

Júlio vai substituir o professor Pythágoras de Alencar Olivotti, que estava afastado do cargo. O R24 apurou que o afastamento de Pythágoras, oficialmente por motivos de cunho pessoal, se dava também por desentendimentos internos na diretoria da instituição.

Por esta perspectiva, a chegada de Júlio é uma tentativa de recuperar a coesão interna da FUVS, mantendo-a sob a influência decisiva do deputado federal. O controle político, no entanto, começa a enfrentar alguma resistência. Não à toa, vislumbrando um cenário mais crítico, Simões lança mão de seu homem de confiança para conduzir a instituição.

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Polícia

Vereador tem mandato cassado em Alfenas após caso de violência doméstica

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Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara de Vereadores de Alfenas (MG) cassou, na madrugada desta quinta-feira (22), o mandato de Pedro Alencar Azevedo (União), conhecido como ‘Pedrinho Minas Acontece’, por quebra de decoro parlamentar. A decisão foi unânime após uma sessão que durou mais de 12 horas, iniciada na tarde de quarta-feira (21). O político responde criminalmente por agredir a namorada, portar armas ilegalmente.

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Agressões e ameaças

A vítima, uma jovem de 22 anos, relatou à emissora EPTV que sofria violências desde janeiro. Em 18 de fevereiro, após nova briga, o vereador teria chutado a mulher e jogado seus pertences pela janela do sobrado onde moravam. Ela tentou gravar as agressões, mas foi impedida. O advogado da vítima solicitou medida protetiva para garantir sua segurança.

De site de notícia para a política e a prisão

Pedrinho se tornou conhecido na região por conta do site de notícias de cobertura regional ‘Minas Acontece’. Foi através desse trabalho que galgou postos na política e se elegeu vereador por Alfenas.

A Polícia Civil indiciou Pedrinho por lesão corporal qualificada, ameaça, injúria e posse irregular de munições. Durante buscas, a PM encontrou cartuchos e entorpecentes em sua casa. O parlamentar ainda descartou uma arma municiada em um terreno vizinho, reforçando as provas contra ele.

Preso e com pedidos de liberdade negados

Preso em 19 de fevereiro, desde o dia 21 daquele mês o vereador está detido na penitenciária de Uberlândia. Sua defesa tentou, sem sucesso, dois habeas corpus, alegando que ele não representava risco. O STJ manteve a prisão. Em abril, a Justiça negou outro pedido, argumentando que o processo segue sem irregularidades.

O caso tramita em sigilo, e o MP já apresentou suas alegações finais.

Ironia

A prisão seguida da cassação do vereador é cercada de ironia. Defensor ferrenho da pauta de costumes conservadora defendida por alas da direita como o bolsonarismo, em fevereiro deste ano, o parlamentar apresentou um projeto de lei na Câmara Municipal de Alfenas prevendo multa para o porte e consumo de drogas ilícitas em espaços públicos da cidade. A proposta não achegou a ser votada.

Na justificativa do projeto, o vereador argumentou que a proposta pretendia “desestimular o consumo de drogas em Alfenas, visando a proteção dos cidadãos e o fortalecimento da segurança pública”. Ainda segundo ele, “o aumento do consumo de drogas contribui para a desordem social, o tráfico de entorpecentes e crimes patrimoniais, colocando em risco a segurança da população e afastando as famílias dos espaços públicos”.

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