Dr. Edson deve assumir presidência da Câmara em 2025

Política

Dr. Edson deve assumir presidência da Câmara em 2025

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Grupo encabeçado por Dr. Edson protocola chapa para a presidência da Câmara de Pouso Alegre

Nova composição pode ameaçar maioria do prefeito Cel. Dimas na Câmara, já que vereadores da base se aliaram à oposição para montar a Mesa Diretora

O vereador Dr. Edson (Republicanos) deve assumir a presidência da Câmara de Pouso Alegre em 2025. O parlamentar chegará ao comando da casa legislativa depois de um arranjo entre vereadores da base, independentes e da oposição ao prefeito Cel. Dimas (Republicanos).

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A chapa liderada pelo vereador foi protocolada na tarde desta terça-feira, 17, e conta ainda com os nomes de Renato Gavião (PSDB), na vice-presidência, Odair Quincote (União), na segunda vice-presidência, Lívia Macedo (PCdoB), na primeira secretaria, e Leandro Morais (União), na segunda secretaria.

Além dos cinco nomes que compõem a chapa, o grupo conta com o apoio de outros três vereadores, o que já garante a maioria de 8 votos na disputa pela Mesa: Frederico Coutinho (Republicanos), Hélio Oliveira (PT) e Israel Russo (União).

Revés para o prefeito Cel. Dimas

A eleição para a Mesa Diretora da Câmara ocorre no dia 1° de janeiro. Até lá, em teoria, pode haver mudança, mas não é comum que ocorra depois que uma chapa já foi protocolada.

Se confirmada a vitória da chapa encabeçada pelo vereador Dr. Edson, será um revés importante para a istração Dimas, que apoiava o nome do vereador Oliveira Altair (Republicanos) para a presidência da Casa.

O revés, no entanto, não se limita ao controle da Mesa Diretora. A coalizão formada entre vereadores que, em tese, pertenciam à base governista, com lideranças oposicionistas, como Leandro Morais e Israel Russo, pode ser um prenúncio de muitas dificuldades para o governo Dimas na nova legislatura, e a perda precoce de uma maioria legislativa que parecia favas contadas.

Acordos

A presidência de Dr. Edson surge como a mais improvável. Nos bastidores, circulava um suposto acordo para que Oliveira assumisse a presidência da Câmara em 2025 após conduzir a I da Engetech consolidando maioria governista na investigação.

O parlamentar não confirmou o acordo, mas colocou seu nome para o cargo, indicando que o acerto era real. A manobra irritou o vereador eleito Frederico Coutinho. Candidato a vereador mais votado da última eleição, ele foi um dos principais cabos eleitorais da campanha à reeleição de Cel Dimas.

Ao R24, Fred declarou ter um acordo firmado com o prefeito, ainda durante a eleição, para, ele sim, assumir a presidência.

Com a Câmara dividida entre Fred e Oliveira, Dr. Edson surgiu como nome capaz de desequilibrar a disputa, atraindo vereadores da oposição e nomes independentes como a vereadora eleita Lívia Macedo, que se converteu em fiel da balança da disputa até aqui; além de contar com o apoio de Frederico Coutinho, principal articulador da chapa.

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Política

Prefeitura derruba vestiário vandalizado no São João e busca verba para centro esportivo

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

A Prefeitura de Pouso Alegre concluiu a demolição do antigo vestiário do campo de futebol do bairro São João, estrutura que estava abandonada e era alvo constante de vandalismo. De acordo com o município, a ação, realizada pela Superintendência de Esportes, visa eliminar riscos à segurança e preparar o terreno para um possível novo projeto.

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Segundo a Prefeitura, o local ou por sucessivas reformas, mas continuou sendo depredado e acabou ocupado irregularmente, tornando-se ‘um ponto de insalubridade’. A remoção da estrutura foi a solução encontrada para evitar acidentes e devolver a área à comunidade.

Agora, a istração municipal busca recursos federais para transformar o espaço em um Centro Esportivo Comunitário. O projeto foi inscrito no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e aguarda aprovação.

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Cotidiano

Vereador investigado por suposto abuso da filha é cassado no Sul de Minas

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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.

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A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu

No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.

Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.

Caso teve início durante o Carnaval

A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.

Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.

O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.

A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça

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Brasil

Aceno ao ex-presidente: Zema defende indulto a Bolsonaro e relativiza ditadura

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Imagem: Gil Leonard/Imprensa MG

Ainda correndo por fora para se cacifar à disputa pela presidência da República em 2026, e em busca do espólio eleitoral de Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), deu novas declarações polêmicas nesta quarta-feira, 04.

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O político afirmou que consideraria conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se for eleito presidente em 2026. As falas, dadas em entrevista à Folha de S. Paulo, incluem ainda questionamentos sobre a classificação do regime militar (1964-1985) como ditadura.

Zema justificou a possibilidade do indulto com um argumento conciliador. “Quando você está fazendo política e só procura atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão”, disse. O ex-presidente responde a processos no STF por tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Sobre o período militar, o governador evitou uma definição clara. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores durante o que eles chamam de ‘ditadura’?”, declarou. Questionado sobre sua interpretação do regime, respondeu: “Acho que tudo é questão de interpretação”.

Pressionado mais uma vez a dar sua interpretação a respeito do regime militar, Zema tergiversou. “Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, prosseguiu.

O esforço do mineiro para se viabilizar como candidato à presidência é visto com descrença no meio político. Nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estão bem à frente de Zema, seja nas pesquisas de intenção de votos, seja nas costurar políticas.

Há ainda a questionável disposição de Bolsonaro em indicar alguém de fora de sua família para herdar seu espólio na provável hipótese de ele seguir inelegível em 2026.

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