Polícia Militar fará operações para evitar aglomeração no Carnaval

Minas

Polícia Militar fará operações para evitar aglomeração no Carnaval

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Forças de segurança apresentam plano de ação para o Carnaval ao lado do governador Romeu Zema | Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

Serão realizadas ações em regiões com maior número de turistas e histórico de aglomerações, operações Lei Seca, além de monitoramento de eventos e bailes irregulares

O Carnaval 2021 está suspenso em todas as cidades de Minas Gerais, num esforço para evitar a disseminação do coronavírus. Para evitar que a medida adotada pelo estado e municípios seja burlada, a Polícia Militar prepara grandes incursões para combater aglomerações.

O planejamento estratégico e ações foram divulgados nesta quarta-feira, 10, em coletiva dada pelos comandantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros ao lado do governador Romeu Zema (Novo).

Segundo o comandante-geral da PMMG, coronel Rodrigo Sousa Rodrigues, serão realizadas ações em regiões com maior número de turistas e histórico de aglomerações, operações Lei Seca em locais de maior fluxo de turistas e monitoramento de eventos e bailes irregulares. As fiscalizações nas rodovias estaduais e federais serão reforçadas.

“A campanha da Polícia Militar traz como lema que o Carnaval é pela vida, então vamos trabalhar para evitar aglomerações. É importante ressaltar que não há nenhum evento carnavalesco planejado e permitido no estado. Se tiver, ele será irregular, por isso é importante a parceria com os municípios, que tem a responsabilidade de fiscalizar. Vamos atuar juntos para evitar que a covid-19 avance neste período”, afirmou coronel Rodrigo.

Para ampliar a presença da corporação nas ruas, a PMMG reforçou o seu efetivo. Além da suspensão de férias no período do Carnaval, militares do setor istrativo e dos cursos de formação serão deslocados para missões e operações em todo o estado.

População pode denunciar festas irregulares

O comandante da PMMG ressaltou que a população também pode ajudar na fiscalização de eventos irregulares denunciando festas e aglomerações. A Polícia Militar também destacou que irá atuar em conjunto com o Corpo de Bombeiros nos principais pontos de atenção, que estão nas regiões balneárias, conhecidas por festas e eventos nesta época do ano.

Segundo o comandante-geral do Corpo de Bombeiros, Edgard Estevo, estão mobilizados cerca de quatro mil militares e 420 viaturas para atuarem no Carnaval. O comandante disse que o objetivo é garantir a preservação da vida e da segurança dos mineiros.

“Vamos trabalhar com a Polícia Militar, mas também com todos os órgãos municipais, como as guardas municipais e a vigilância sanitária, com objetivo de evitar a aglomeração. Não temos um único registro de qualquer evento sendo noticiado. Não há nenhuma solicitação de autorização por parte dos bombeiros para eventos, o que mostra que os municípios estão seguindo esta diretriz de ter um Carnaval diferenciado, consciente, seguro, pela vida e pela saúde”, disse coronel Estevo.

Minas

Governo Zema faz cortes na PM e deve congelar cerca de R$ 1,1 bilhão em secretárias

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Imagem: Cristiano Machado/Agência Minas/ arquivo

Em meio à crise fiscal, o governo de Minas Gerais anunciou cortes de recursos na Polícia Militar e um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão nas secretarias estaduais. A medida, justificada como necessária para evitar o colapso das contas públicas, suspende treinamentos policiais e pode impactar serviços essenciais.

PM tem treinamentos suspensos e verbas bloqueadas

Segundo comunicado interno da PMMG, o governo determinou a suspensão de todas as diligências istrativas e a devolução de créditos orçamentários já liberados. A Academia de Polícia Militar também interrompeu os treinamentos. O coronel José Maurício Oliveira, chefe do estado maior, formalizou a ordem em documento enviado ao comando da corporação.

O anúncio ocorre dias após o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, declarar na Assembleia Legislativa que não haverá reajuste para servidores devido à “situação de insolvência” do estado.

Corte de R$ 1,1 bi e justificativa do governo

Nesta quarta-feira (23), o governo detalhou o bloqueio de R$ 1,1 bilhão (0,8% do orçamento total), alegando que a medida evita uma “calamidade” nas finanças. Em nota, a istração estadual atribuiu a decisão a vetos do governo federal ao Programa de Recuperação Fiscal (Propag), que aumentaram as despesas em R$ 2 bilhões.

“O objetivo é impedir que as contas retornem ao estado crítico de 2019”, afirmou o governo. O vice-governador Mateus Simões (Novo) reforçou o argumento: “Teremos um desembolso quase R$ 2 bilhões maior por causa dos vetos de Lula”.

Oposição critica e governo rebate

O líder da oposição na ALMG, deputado Ulysses Gomes (PT), acusou o governo de incoerência: “Enquanto corta treinamento de policiais, Zema gasta com buffets de luxo, voos e aumentos salariais”.

A istração estadual, no entanto, nega que se trate de um “corte”, preferindo o termo “contingenciamento”. Segundo a nota oficial, a medida é temporária e não afeta contratos em andamento. “Em 2024, fizemos contingenciamento e depois liberamos os recursos”, destacou o texto.

Próximos os

As secretarias terão que apresentar propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento nas próximas semanas. O governo garantiu que algumas prioridades, como o aumento do vale-alimentação para servidores da segurança, serão mantidas.

O orçamento aprovado em dezembro de 2024 já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões. Agora, com os vetos federais, Minas Gerais tenta evitar um novo colapso fiscal.

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Economia

Taxa das blusinhas: Governo Zema eleva imposto para 20% a partir desta terça

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Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

Os consumidores mineiros que compram em sites internacionais como Aliexpress, Shopee e Amazon devem se preparar para preços mais altos. A partir desta terça-feira, 1º de abril, a alíquota do ICMS sobre essas compras subirá de 17% para 20%. Isso porque o governador Romeu Zema (Novo) optou por seguir uma determinação do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), tomada no final do ano ado.

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A nova tributação se aplica a remessas de até US$ 3.000, o equivalente a cerca de R$ 18,2 mil. O objetivo, segundo as secretarias estaduais de Fazenda, é criar um padrão nacional de cobrança para equilibrar a concorrência entre a indústria nacional e os produtos importados.

Segundo eles, “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço (…) impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”. 

O aumento do imposto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” em 28 de dezembro, menos de um mês após a decisão do Comsefaz. Em 7 de janeiro, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou a elevação da alíquota, justificando a medida como parte do alinhamento com os demais estados.

Desde 1º de janeiro deste ano, a alíquota do ICMS sobre importados era de 17%, também seguindo uma decisão anterior do Comsefaz, tomada em maio de 2023. A uniformização da tributação estadual sobre produtos adquiridos de fora do país ocorre após o governo federal instituir, por meio do programa Remessa Conforme, uma taxa de 20% para compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 303.

Com a mudança, consumidores precisarão avaliar melhor os custos antes de realizar compras internacionais. Especialistas alertam que o ree da tributação pode reduzir a atratividade de sites estrangeiros e impulsionar o mercado nacional.

Além de Minas, outros nove estados elevarão a taxa para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

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Minas

Deputada Ana Paula: Zema faz “governo fanfarrão e zomba da nossa população”

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‘Fanfarrão’, foi como a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) classificou o governo de Romeu Zema (Novo). A declaração da política foi dada durante entrevista exclusiva ao R24 no final da última semana, quando ela fez uma visita a Pouso Alegre e região.

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Mulher negra ligada às lutas sociais progressistas, a deputada Ana Paula está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e tem feito um trabalho de aproximação de Pouso Alegre e cidades da região nos últimos anos. Ela chega como voz dissonante em um território ocupado por deputados conservadores, acostumados a bajular ou se omitir quando o assunto é o governador Romeu Zema.

Na conversa de cerca de 30 minutos, a deputada falou de sua atuação na região e discutiu temas que têm preocupado a cabeça e o bolso dos moradores da região: a violência explosiva em locais socialmente vulneráveis, como é o caso do bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, a falta de investimento do governo do estado em políticas públicas, os caríssimos pedágios inseridos nas rodovias do Sul de Minas sem retorno adequado para a população e a tentativa do governo Zema de privatizar empresas como a Copasa e a Cemig.

O resultado dessa conversa você confere no vídeo que abre esse texto.

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