Zema participa de reunião de governadores com o presidente Lula nesta sexta

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Zema participa de reunião de governadores com o presidente Lula nesta sexta

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O governador Romeu Zema (Novo) e o presidente Lula (PT) | Imagens: divulgação

Duas semanas após sugerir que o governo Lula (PT) fez vista grossa para tirar proveito e se vitimizar em meio aos atos golpistas, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo) se reúne com o presidente petista nesta sexta-feira, 27.

O político mineiro participa da reunião organizada pelo governo federal com os governadores de todos os estados brasileiros. A ideia do encontro é que sejam apresentadas obras e projetos prioritários para cada estado.

Zema já está em Brasília (DF). Na tarde desta sexta, ele participou do Fórum de Governadores, encontro que precede a reunião de amanhã.

Postura de Zema em relação a Lula ainda não está clara

Ainda não está claro se Zema adotará uma postura de confronto durante o encontro desta sexta, como fez, por exemplo, o então governador de São Paulo, João Dória, nas reuniões entre o Palácio do Planalto e os governadores no auge da pandemia.

O histórico do governador, no entanto, sugere que ele busque uma relação produtiva com o atual presidente, ainda que demarque distância sempre que julgar apropriado. No final das contas, o jogo ambíguo interessará a ambos os políticos.

O que se tem de fato é que Zema tem uma lista de projetos vitais que dependem do aval, investimentos e iniciativas do governo federal. Três delas, inclusive, foram propostas ao ex-presidente Bolsonaro (PL) como condição para apoiá-lo no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, são elas:

  • Adesão de Minas ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
    • Para dar alívio às contas do estado, Zema depende de um refinanciamento da dívida de Minas com a União. O acordo permitiria alongar o prazo e reduzir os desembolsos dos cofres estaduais, no que seria a melhor saída para reduzir o déficit das contas públicas de Minas.
  • Repactuação do Acordo de Mariana
    • A tentativa de acordo envolve o governo de Minas, a União e o estado do Espírito Santo, também atingido pelo rompimento da Barragem do Fundão, em 2015. Os órgãos públicos tentam um novo acordo com as empresas Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, donas da mineradora Samarco, responsável pela tragédia. O esforço visa fazer com que as empresas atendam todas as demandas advindas daquela que é a maior tragédia ambiental da história brasileira.
  • Concessão das BRs 381 e 262
    • Por fim ao dia a dia de acidentes, prejuízos e mortes em duas das rodovias mais problemáticas do estado é uma meta que vem sendo perseguida pelo governo Zema. A istração estadual espera contornar o problema por meio da concessão dessas vias à iniciativa privada. Mas como se trata de rodovias federais, a solução terá que ser encontrada em conjunto.

Corrida presidencial 2026

Além da tensão criada por conta da polêmica envolvendo os ataques a Brasília, um outro componente pesa na presença de Zema em Brasília nesta sexta. Ele é apontado como um dos potenciais candidatos da direita para a eleição presidencial de 2026. A polêmica criada por ele, aliás, é apontada por alguns analistas como estratégia para ocupar o espaço deixado por Bolsonaro na ala mais radical da direita.


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Simões fala em perdas para o estado e Sul de Minas e vota contra reforma tributária

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O deputado federal Rafael Simões (União) justificou seu voto contrário ao projeto de lei que regulamenta a reforma tributária afirmando que a mudança trará perdas para o estado e para o Sul de Minas.

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A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 17, por 324 votos a 123 e segue para sanção do presidente Lula (PT).

Em geral, a proposta, aguardada há pelo menos três décadas, é considerada um avanço em contraposição ao emaranhado tributário que envolve o país ao substituir cinco impostos por dois únicos que incidem sobre valores agregados, além de incluir gatilhos de taxação progressiva, como no caso do cashback, que devolve dinheiro de impostos para a camada mais pobre da população.

Apesar disso, o deputado se colocou entre a minoria de parlamentares contrários à regulamentação por três motivos por ele elencados: a falta de um tempo maior para que a proposta fosse debatida, supostos prejuízos à indústria mineira e a setores produtivos do Sul de Minas, como no caso do vinho, que deve ser sobretaxado de forma seletiva, no chamado ‘imposto do pecado’, sistema que aumenta tributos sobre produtos considerados supérfluos e reduz sobre aqueles tidos como essenciais.

Embora as equipes econômicas que trabalharam na proposta afirmem que a carga tributária média no país seguirá neutra, em 26,5%, o parlamentar avaliou que não há garantias de que não haverá aumento de impostos. Ao contrário, ele acredita que haverá.

“Nós não tivemos a oportunidade de duscutir pontos importantíssimos. Ela nos foi apresentada de forma açodada, impossibilitando que nós colocássemos emendas e destaques”, reclamou o parlamentar.

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Deputado Rafael Simões (União) assina PEC pelo fim da jornada 6X1

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O deputado federal e ex-prefeito de Pouso Alegre (MG), Rafael Simões (União) assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1. A adesão à matéria liderada pela deputada federal e ativista Érika Hilton (PSOL) foi anunciada pelo próprio político em comunicado à imprensa na manhã desta quarta-feira, 14 – veja o vídeo abaixo.

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Político de direita e identificado com a classe empresarial, Simões, a exemplo de outras figuras públicas de seu campo, vinha sofrendo pressão para aderir à matéria, que tem gerado enorme engajamento nas redes sociais e grande simpatia da classe trabalhadora.

No comunicado, porém, o deputado faz vários acenos à classe empresarial, destacando “a importância de uma análise cuidadosa e responsável sobre o impacto que essa medida pode ter, especialmente considerando a carga tributária e os juros elevados enfrentados pelos empregadores”.

Ainda conforme o deputado, a da PEC é um o para possibilitar debates, ajustes e a apresentação de emendas. Ele propõe que “o Governo Federal reduza a carga tributária proporcionalmente ao custo gerado pela redução da jornada, garantindo assim um equilíbrio entre empregador e empregado”, prossegue o comunicado.

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Eleitores de Bolsonaro preferem Tarcísio e Michele a Romeu Zema, diz pesquisa

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Pesquisa nacional divulgada nesta quinta-feira, 22, pela Genial/Quaest, aponta que, caso Bolsonaro fique inelegível e seja impedido de concorrer nas eleições presidenciais de 2026, o preferido de seus eleitores para substitui-lo é o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos).

Segundo a pesquisa da Quaest, o governador paulista tem a preferência de 33% dos brasileiros que dizem ter votado em Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2022. Ele é seguido pela esposa do ex-presidente, Michele Bolsonaro, que tem a preferência de 24% do mesmo grupo de eleitores.

Outro postulante a herdar a posição de Bolsonaro na direita brasileira, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), aparece com 11% da preferência dos eleitores bolsonaristas.

A pesquisa Genial/Quest foi realizada entre os dias 15 e 18 de junho e ouviu 2.029 pessoas de forma em entrevistas presenciais domiciliares, que ocorreram em 120 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro estimada do levantamento é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiabilidade.

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