Obras começam em 10 de abril, quase três meses após a interdição. Tráfego no local deve ser liberado após a primeira etapa dos trabalhos, o que está previsto para acontecer no início de junho
Após quase três meses de interdição, a Concessionária Rodovias do Sul de Minas, que ou a istrar as rodovias da região após vencer concessão do governo Zema (Novo), concluiu o projeto estrutural de correção e estabilização do quilômetro 68 da BR-459 e definiu o cronograma da obra.
A solução desenhada será executada em duas etapas, sendo o tráfego liberado ao término da primeira etapa da obra, prevista para dois meses após o início das atividades.
A rodovia está interditada desde 21 de janeiro, na altura de Senador José Bento (MG) por conta de fissuras e enormes rachaduras que surgiram na pista. As ocorrências que levaram à interdição no trecho de serra foram registradas durante o período chuvoso, que antecederam o início da concessão.
Desde então, a concessionária alega que vem conduzindo o assunto de forma prioritária, através de plano de trabalho técnico, que incluiu diagnósticos, levantamentos dos comportamentos de drenagens, solos e da encosta, culminando com um projeto de solução para estabilização do local.
José Carlos Cassaniga, diretor-presidente da Concessionária Rodovias do Sul de Minas, afirma que foram realizados “diversos estudos e análises para definir qual seria a solução ideal e que permitisse a liberação do tráfego de modo mais ágil e seguro. Dedicamos tempo e esforços adicionais para executar um investimento consistente e que traga benefícios perenes à sociedade, garantindo a mobilidade com condições suficientes de segurança”.
Começo das obras 5w525j
A partir do dia 10 de abril, a movimentação de máquinas no local será iniciada para os trabalhos relacionados à terraplenagem, estabilização e pavimentação. Segundo a concessionária, a intervenção permitirá a configuração de um novo traçado da pista, reposicionando a rodovia mais à direita para quem segue sentido Poços de Caldas. Além disso, será construído um novo sistema de drenagem, que garantirá a estabilidade de todo o entorno, de modo permanente.
Durante o processo de intervenções, a agem de veículos e pedestres continuará interditada até que o local seja oficialmente liberado para o trânsito. A região continuará devidamente sinalizada, indicando as manobras para os motoristas.
Prejuízo fica com municípios e seus moradores 6l5al
O bloqueio da BR-459 tem afetado os moradores da região de diversas maneiras. Quem precisa pegar ônibus intermunicipais no trecho entre Poços de Caldas e Pouso Alegre, por exemplo, precisa fazer uma rota alternativa e pegar dois ônibus pela MG-179 e BR-267. Com o trecho alongado, a agem encarece mais de 50%, ando de cerca de R$ 54 para algo em torno de R$ 82.
A coisa complica ainda mais para os municípios que estão na divisa do trecho bloqueado. Em Senador José Bento, a Prefeitura precisou fazer inúmeros investimentos em rotas alternativas que am por trechos rurais. Detalhe: não contou com uma única ajuda do governo estadual.
Como as rotas alternativas indicadas pelo município aram a ser utilizadas por veículos de carga, foi necessário proibir o tráfego de caminhões com mais de quatro toneladas. Eles começavam a causar estrago nas vias que, obviamente, não foram projetadas para á-los.
O mesmo município precisou ser criativo para manter o transporte de moradores que estudam em Pouso Alegre. A operação é feita em duas etapas. Um primeiro veículo, da frota municipal, leva os estudantes até o trecho interditado. No local, os ageiros descem e sobem no segundo veículo, que continua a viagem a partir dali.
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