Black List: advogada e mais seis são presos por suspeita de associação para o tráfico em PA

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Black List: advogada e mais seis são presos por suspeita de associação para o tráfico em PA

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Depois de mais de um ano de investigações, a Polícia Civil desencadeou ao longo desta sexta-feira, 15, a operação ‘Black List’ para prender um grupo de pessoas suspeito de associação para o tráfico de drogas em Pouso Alegre e região.

Dentre as pessoas detidas, está a advogada Talita Franco, que chegou a atuar na defesa da jovem Mary Hellen, presa na Tailandia, no início do ano, por tráfico internacional de drogas.

A prisão da advogada foi acompanhada por representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), procedimento padrão quando há prisão de profissionais da advocacia.

Além de Talita, foram presos seis homens, de 23, 24, 26, 26, 28 e 33 anos.Outras quatro pessoas foram presas por crimes de menor potencial, por porte ilegal de armas e drogas.

Grande operação

Para cumprir 15 mandados de busca e apreensão e 11 de prisão, com sete alvos alcançados, foram mobilizados 55 policiais. As ações foram autorizadas pela 3ª Vara Criminal e coordenadas pela delegada Stela Pires Boczar.

A equipes começaram a se concentrar por volta das 5h para iniciar os trabalhos às 6h10, com diligências na cidade de Pouso Alegre, Conceição dos Ouros e Heliodora.

A operação contou com os apoios da aeronave Carcará 2 da Coordenação Aerotática e de equipe do Canil, ambos da PCMG.

Ao final dos trabalhos, os conduzidos foram encaminhados ao presídio de Pouso Alegre e a advogada ao presídio de Santa Rita do Sapucaí.

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Carreta tomba em trecho perigoso da MG-179; município cobra radar no local

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Imagem: divulgação/PMRv

Uma carreta carregada de soja tombou na madrugada desta terça-feira, 4, na MG-179, em São João da Mata, em um trecho conhecido pelos frequentes acidentes. O motorista saiu ileso, mas o caso reacendeu o protesto de moradores e da Prefeitura da cidade, que há anos pedem a instalação de um radar para controlar a velocidade no local – veja o vídeo abaixo.

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Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o caminhão, com mais de 19,80 metros de comprimento e sem autorização para transporte especial, perdeu o controle em uma curva acentuada devido a uma irregularidade no asfalto.

A carga ficou espalhada na pista e foi removida com o auxílio de máquinas da Prefeitura. O condutor, que não estava embriagado, segundo teste do bafômetro, teve o veículo apreendido por irregularidade.

Trecho registra acidentes recorrentes

Em contato com o R24, um morador local desabafou: “Há muitos anos a prefeitura vem solicitando um radar neste local. Várias pessoas já morreram, e vários acidentes aconteceram, mas o DER [Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais] nada fez”. O trecho já registrou colisões, tombamentos e até mortes, com a comunidade pressionando por soluções.

Em resposta a um ofício do prefeito Miro (União), o DER-MG – autarquia do governo de Minas que hoje opera sob a tutela da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Mobilidade – Seinfra, informou que a solicitação de um redutor eletrônico de velocidade será analisada. Embora a pasta tenha destacado que, em 2024, houve reforço na sinalização, os acidentes persistem, principalmente com veículos pesados.

Enquanto a decisão não sai, a população segue temendo novos acidentes em uma das rodovias mais críticas da região.

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Vereador investigado por suposto abuso da filha é cassado no Sul de Minas

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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.

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A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu

No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.

Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.

Caso teve início durante o Carnaval

A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.

Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.

O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.

A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça

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Mutirão gratuito retifica nome e gênero de pessoas trans no Sul de Minas

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Imagem: ilustrativa/IA

A Defensoria Pública de Minas Gerais está com inscrições abertas para o mutirão “Esse é o meu nome”, que oferece retificação gratuita de nome e gênero para pessoas trans e travestis. O serviço está disponível em Varginha, Alfenas e Campanha durante todo o mês de junho.

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A iniciativa busca garantir direitos básicos, como o à educação e ao mercado de trabalho, além de reduzir situações de constrangimento e exclusão social. “Muitas pessoas abandonam a escola ou enfrentam dificuldades profissionais por não terem documentos com seu nome social”, explicou o defensor público Márcio Salgado Almeida.

Como funciona o processo

Segundo a Defensoria, toda a documentação necessária será providenciada gratuitamente. “Assim que reunirmos os papéis, encaminhamos o pedido diretamente aos cartórios, agilizando o processo sem necessidade de ação judicial”, detalhou Almeida à emissora EPTV.

Para participar, é preciso ter mais de 18 anos e apresentar RG, F, título de eleitor e comprovante de residência. As inscrições vão até 30 de junho.

Onde se inscrever

Em Alfenas, o atendimento é presencial na Praça Doutor Emílio da Silveira, 356, 2º andar, de segunda a sexta, das 8h às 11h e das 13h às 16h.

Em Campanha, os interessados podem comparecer à Rua Prof. Gerard Gourgeon, 33, ou entrar em contato via WhatsApp (31) 98358-8725, de segunda a quarta, das 13h30 às 16h30.

Já em Varginha, o serviço está disponível na Rua Colômbia, 263, de segunda a sexta, das 8h às 17h, ou pelo telefone (35) 3222-8581.

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