Segundo investigações, empresário pouso-alegrense se ava por investidor do mercado financeiro e convencia vítimas a investir grande volume de dinheiro com a promessa de retorno rápido. Na sequência, sumia com os valores
O empresário pouso-alegrense Marcos Campos, de 25 anos, foi preso em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, após representação da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), que o investigava por golpes superiores a R$ 2 milhões nas cidades de Pouso Alegre, no Sul de Minas, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro.
Conforme as investigações, o suspeito se ava por “trader”, um investidor do mercado financeiro. De acordo com a polícia, depois de entrar em contato com as vítimas, ele as convencia a investir grande volume de dinheiro com a promessa de rápido retorno financeiro. ado um tempo, o suspeito desaparecia com o dinheiro de seus supostos clientes.
Após apurar os golpes, a PCMG em Pouso Alegre representou pela prisão preventiva do suspeito, no último ano. Desde então, ele estava foragido, e o mandado foi cumprido pelas forças policiais do Estado do Rio de Janeiro, na última quarta-feira (21/7).
Em Uberlândia, foi instaurado inquérito pela Delegacia Regional a partir da denúncia de prejuízo de R$ 130 mil por uma das vítimas. Já em Pouso Alegre, o prejuízo das vítimas foi superior a R$ 2 milhões. A partir do cruzamento de informações entre as equipes policiais mineiras, o paradeiro do foragido foi descoberto em Angra dos Reis (RJ).
Na casa onde morava, os policiais encontraram contratos em branco, procurações de supostas vítimas, cartões de visita, planilhas de cálculos de rendimentos do dinheiro aplicado, além de cartões de bancos e notebooks, cujos bens, segundo apuração, foram comprados com o dinheiro subtraído dos cartões bancários de vítimas. Agora, a PCMG procura identificar se o golpista agia com comparsas em Uberlândia e se há mais vítimas.

O pouso-alegrense Marcos Campos, de 25 anos, é suspeito de aplicar golpes de mais de R$ 2 milhões
Suspeito circulava com desenvoltura pelos meios empresariais da cidade
Nos golpes que teria aplicado em Pouso Alegre, Marcos fez contatos com pessoas do meio empresarial e da área de saúde, com grande poder aquisitivo. Exímio vendedor, conseguiu convencê-los do bom negócio que fariam com os investimentos que ele indicava.
Nas redes sociais, o suspeito se apresentava como sócio de diversas empresas da cidade, entre elas uma gráfica, bar e até uma academia.
Por enquanto, o empresário está detido no Rio de Janeiro, mas deve ser transferido para o presídio de Pouso Alegre nos próximos dias e responderá ao processo na cidade, onde está baseada uma parte das investigações.
O R24 tenta contato com o suspeito para que ele dê sua versão a respeito das acusações.
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