Sul de Minas tem 8 municípios em lista de cidades com mais agrotóxicos na água

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Sul de Minas tem 8 municípios em lista de cidades com mais agrotóxicos na água

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Imagem: Agência Brasil/Ilustração

Oito cidades do Sul de Minas foram listadas em uma relação de 210 cidades em todo o Brasil em que foram encontrados o maior número de substâncias agrotóxicas na água consumida pela população: 27. O levantamento foi feito pela Repórter Brasil com base em dados do Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Sisagua), do Ministério da Saúde, com testes feitos em 2022.

Apesar de não integrar a lista das águas com maior número de substâncias, em Pouso Alegre, o número de agrotóxicos identificados no mesmo levantamento foi de 22.

A maioria dos exames identificou uma concentração dentro do limite considerado seguro pelo Ministério da Saúde para cada tipo de substância isoladamente. Ou seja, a simples presença de cada agrotóxico em uma amostra não necessariamente acarreta problemas para a saúde.

No entanto, a regulação brasileira não leva em conta os riscos da interação entre os diferentes tipos de pesticidas. É justamente a mistura de substâncias o que preocupa especialistas ouvidos pela reportagem da Repórter Brasil. Eles afirmam que o chamado “efeito coquetel” pode gerar consequências ainda desconhecidas ao organismo humano, ainda mais considerando que muitos dos pesticidas encontrados na água estão associados a doenças como o câncer.

As cidades do Sul de Minas em que o coquetel de agrotóxicos foi encontrado são as seguintes: Jacutinga, Campo Belo, Nepomuceno, Paraguaçu, Paraisópolis, Poços de Caldas, São Lourenço e Três Pontas.

> e aqui a relação completa dos municípios em que foram encontrados agrotóxicos na água

No Sul de Minas, a qualidade da água tratada e ofertada ao consumidor é ou deveria ser garantida por um laboratório regional da Copasa. Segundo o governo de Minas, a unidade atende a 124 municípios e realiza mais de 200 análises laboratoriais por dia.

No caso dos municípios que tiveram o maior número de agrotóxicos detectados, porém, nenhum deles é atendido pela Copasa.

União Europeia monitora e limita coquetel, mas Brasil avalia apenas substâncias isoladas

O efeito do coquetel de agrotóxicos na saúde humana já é discutido em todo o mundo. Tanto assim que a União Europeia impõe um limite para a presença de diferentes substâncias na água. No Brasil, porém, o monitoramento e limitação se dá apenas em relação à quantidade isolada de cada substâncias.

Em 2021, quando foi estabelecida a nova norma de Portabilidade da Água, o governo federal poderia ter regulado a questão, mas optou-se por não enfrentar o problema sob o argumento de que é difícil calcular os efeitos causados pelas diferentes combinações de substâncias químicas na água.

Na reportagem da Repórter Brasil, a pesquisadora da Unicamp, Cassiana Montagner, defendeu que o ideal seria não encontrar nenhum traço dos pesticidas na água, “mas quando há a detecção, ainda que em concentrações menores que o valor máximo permitido, os governos deveriam tomar ações para evitar que esses agrotóxicos apareçam por longos períodos de tempo”, argumentou.

Ainda segundo a pesquisadora, o risco é maior quando o consumo é contínuo, ou seja, quando a presença das substâncias na água persiste ao longo dos meses e anos. Nesses casos, 15 dos pesticidas encontrados estão associados ao desenvolvimento de doenças crônicas como câncer, disfunções hormonais e reprodutivas.

Segundo a pesquisadora, as estações de tratamento não conseguem retirar os agrotóxicos da água na concentração encontrada no Brasil. Assim, a melhor solução é evitar a contaminação.

Também segundo ela, a origem do problema é o uso excessivo e indevido dessas substâncias, que ocorre em maiores quantidades em regiões rurais, mas também no paisagismo nas cidades.

Realidade pode ser ainda pior com apagão de dados

A realidade da água consumida pelo brasileiro pode ser ainda mais dramática. Isso porque 56% dos municípios não forneceram dados sobre a qualidade da água. Entre aqueles que forneceram (cerca de 2,5 mil) 6 em cada 10 encontraram ao menos um agrotóxico em sua água.

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Condutor morre preso a ferragens em mais um acidente com caminhões na F. Dias

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Um motorista de caminhão morreu após seu veículo tombar e ser atingido por outro na rodovia Fernão Dias, em Cambuí (MG), na manhã desta quarta-feira, 12 de junho. O acidente, que interditou parcialmente a via no sentido Belo Horizonte, é mais um de uma série de ocorrências graves envolvendo caminhões no trecho da rodovia que corta o Sul de Minas – veja o vídeo abaixo.

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Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o condutor do caminhão que tombou ficou preso às ferragens e não resistiu. A faixa da direita foi bloqueada para a perícia e para a remoção do corpo, realizada pela concessionária Arteris.

Trecho perigoso

A região tem registrado frequentes acidentes com veículos pesados. Na noite de segunda-feira, 10 de junho, uma carreta colidiu com um caminhão-tanque carregando 65 mil litros de gasolina no km 872, entre Pouso Alegre e Estiva.

Com o impacto, os veículos pegaram fogo e a rodovia ficou interditada por cerca de 40 horas. No final da tarde desta quinta-feira, 12, mesmo com todas as faixas liberadas, a fila no trecho era de 10 quilômetros.

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Vídeo: caminhão tomba na curva na MG-350. Condutor ficou ferido

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Imagem: reprodução

Um acidente envolvendo um caminhão carregado com placas de drywall interditou parcialmente a rodovia MG-350, próximo ao km 77, em Delfim Moreira (MG), na tarde desta terça-feira, 11 de junho. O motorista ficou com ferimentos leves, e a via ficou bloqueada por cerca de quatro horas – veja o vídeo abaixo.

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O acidente foi registrado por uma câmera de vigilância. Nas imagens, o caminhão aparece contornando a curva já desgovernado. Ele tomba e fica atravessado na pista.

Segundo a Polícia Militar Rodoviária, ao tombar, o veículo, composto por uma carreta com semi-reboque, espalhou a carga de placas de drywall pela rodovia, que precisou ser interditada por cerca de quatro horas para remoção do veículo e da carga.

O condutor, que sofreu cortes na cabeça e hematomas, acionou um guincho para remover o veículo. Enquanto isso, o trânsito foi desviado para uma via paralela, no sistema “pare e siga”.

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Fila por acidente com caminhão de gasolina a de 20 quilômetros na Fernão Dias

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Imagem: reprodução de redes sociais

Cerca de 36 horas após o acidente envolvendo uma carreta e um caminhão-tanque que transportava gasolina, o trecho da Fernão Dias entre Pouso Alegre e Estiva, no sentido Belo Horizonte, segue interditado – veja vídeo abaixo.

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O fluxo de veículos foi desviado para a pista contrária do quilômetro 871 ao 874, por onde segue em uma única faixa e com extrema lentidão. Por volta do meio-dia desta quinta-feira, a fila no trecho ava de 20 quilômetros.

O acidente ocorreu no final da noite de segunda-feira, 10. Uma carreta se chocou com a traseira de um caminhão-tanque que estava parado no acostamento da rodovia, na altura do quilômetro 872. Com o choque, o caminhão-tanque, que transportava 65 mil litros de gasolina, pegou fogo.

A pista precisou ser completamente interditada e só foi liberada parcialmente por volta das 3h. Desde então, equipes da Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros e da empresa que istra a rodovia, a Arteris, atuam para remoção dos caminhões envolvidos no acidente.

Pela manhã, o Corpo de Bombeiros informou que já havia sido feito o transbordo do combustível, que não queimou em sua totalidade após o acidente, e que, agora, restava fazer a remoção da carreta. “De acordo com a concessionária serão colocados pneus novos no caminhão para que ele seja levado para o pátio da PRF”, apontou a corporação.

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