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Após três meses de queda, cesta básica tem leve alta no mês de setembro em PA 1n1c3f

Publicado 4w693a

no dia

Imagem: Agência Brasil/Ilustração

Depois de três meses em queda, a cesta básica de alimentos registrou alta de 0,66% no mês de setembro em Pouso Alegre (MG). No acumulado do ano, porém, o preço da cesta básica na cidade acumula queda de 5,74% (veja vídeo ao final do texto).

Os dados são do  Índice da Cesta Básica de Pouso Alegre (ICB – Faculdade Unis Pouso Alegre), que realizou o levantamento na primeira semana de setembro nos principais supermercados do município. Foram coletados os preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional, conforme metodologia adaptada do DIEESE.

Comparando os resultados de setembro com o mês anterior é possível notar que, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Pouso Alegre, sete tiveram alta nos preços médios, enquanto seis ficaram mais baratos. Confira a seguir: 

PRODUTOS VARIAÇÃO MÉDIA DOS PREÇOS (%)
Feijão carioquinha -9,02%
Farinha de trigo -4,81%
Batata -3,88%
Leite integral -3,71%
Café em pó -2,24%
Pão francês -1,63%
Óleo de soja 0,19%
Açúcar refinado 0,55%
Manteiga 1,34%
Carne bovina 1,46%
Banana 1,51%
Arroz 4,18%
Tomate 8,87%

No vídeo abaixo, o professor Maílson Alan de Godoi dá detalhes da variação de preços dos alimentos da cesta básica em Pouso Alegre:

Valor da cesta básica 81l6p

Com a variação de 0,66% em setembro, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Pouso Alegre chegou a R$617,81, correspondendo a 50,60% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). Sendo assim, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 102 horas e 58 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Para os coordenadores do levantamento, a relativa estabilidade dos preços já era esperada. “Como previsto no relatório anterior, não ocorreram grandes alterações no comportamento do valor da cesta básica neste mês, tanto em Varginha como em Pouso Alegre. Chama a atenção a alta no preço do arroz em virtude da menor disponibilidade interna e fatores comerciais externos”, ressaltam no relatório do levantamento os professores Maílson Alan de Godoi e Pedro dos Santos Portugal Júnior.

Para os estudiosos, no curto prazo as maiores pressões inflacionárias sobre os alimentos da cesta básica é a possibilidade de alguns produtos entrarem no período de entressafra. A elevação dos preços, no entanto, se ocorrer, não será em patamares muito altos.

Eles lembram também que é importante ficar de olho na demanda externa de alimentos, que pode ser crucial para influenciar na dinâmica de preços do mercado interno brasileiro.

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