Cimed conclui fase 2 de nova fábrica em setembro e vai investir mais R$ 300 milhões

Economia

Cimed conclui fase 2 de nova fábrica em setembro e vai investir mais R$ 300 milhões

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Cimed segue com cronograma de investimentos em nova fábrica mesmo em meio à pandemia | Imagem: divulgação

Expectativa da farmacêutica é ampliar de 40 para 60 milhões a produção de comprimidos e gerar até 500 postos diretos de trabalho ao longo do ano. Aporte de mais de R$ 300 milhões será feito até 2023

A pandemia não afetou o cronograma da farmacêutica Cimed para os investimentos em sua nova fábrica em Pouso Alegre. Em setembro, o grupo deve concluir a fase 2 do aporte de R$ 200 milhões na planta que fica às margens da Fernão Dias.

A nova base produtiva é peça central para os planos do grupo de ampliar sua produção e seguir galgando postos entre as maiores farmacêuticas do país.

E o apetite da empresa não deve cessar por aí. Concluída as duas primeiras fases do projeto, com expectativa de gerar até 500 empregos diretos ao longo de 2021, tem início outras duas fases de investimentos, com previsão de aportes de mais R$ 300 milhões até 2023.

O investimento nas duas novas fases serão voltados para linhas de produção de semissólidos e líquidos. Ao final de mais esse ciclo de investimentos, a empresa espera dobrar seu faturamento e alcance até 2025.

Para se ter uma ideia, no ano ado, a empresa faturou R$ 2 bilhões e já está entre as três maiores farmacêuticas do país em unidades vendidas e é a 12ª em faturamento.

Com nova fábrica, planta atual da Cimed vai se dedicar a atender hospitais e poder público | Imagem: divulgação

Fase 1 e fase 2 da nova planta

Em novembro de 2020, a empresa já havia concluído a fase 1 do projeto: um centro de distribuição com capacidade para alocar até 12 mil pallets. Nessa primeira fase, foram investidos cerca de R$ 55 milhões.

No mesmo local em que foi construído o CD, uma área de 280 mil metros na Fernão Dias – onde funcionava a fábrica da Locomotiva, seguem os trabalhos para colocar em produção uma fábrica de sólidos e orais. A estrutura deve ter 44 mil metros de área construída para abrigar as linhas de produção, um laboratório de controle de qualidade e estrutura de e.

Em entrevista à Istoé Dinheiro, o presidente da Cimed, João Adibe, confirmou a previsão de conclusão da fábrica em setembro e afirmou que, mesmo com os impactos da pandemia, o grupo mantém o ritmo de investimentos. A ideia é lançar 35 novos produtos ao longo de 2021.

O aumento da capacidade produtiva será a partir de setembro, com a entrega de linhas de produção. É a maior fábrica de sólidos da indústria farmacêutica no Brasil. As fases 1 e 2, que estarão concluídas nesse ano, consumiram R$ 200 milhões. As fases 3 e 4 serão de semissólidos e líquidos, em um projeto de mais dois anos e que receberão R$ 300 milhões”, contou ao repórter Sérgio Vieira.

Adibe também revelou que, com o início da produção de sua nova fábrica, que é o dobro da antiga, a planta atual da farmacêutica deverá se dedicar a fornecer produtos para hospitais e poder público. O grupo já poderia ter ampliado sua participação no setor, mas não possuía capacidade produtiva para tanto.

Esse processo deve começar já no ano que vem. Com isso, as receitas que virão dessa faixa arão dos atuais 5% para 25%”, projetou.

Economia

Mais um atacarejo a caminho: Economart anuncia unidade em Pouso Alegre

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Imagem: divulgação/ Economart

A rede Economart Atacadista anunciou a abertura de uma nova unidade em Pouso Alegre, intensificando a concorrência no aquecido mercado de atacado e varejo da cidade. O anúncio ocorreu durante a inauguração da nova unidade do grupo na cidade de Contagem, na última quarta-feira (21).

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Mercado em crescimento

Pouso Alegre, que já conta com redes como MartMinas, Bretas, ABC e Mineirão, além do futuro Villefort, consolida-se como polo regional de consumo. A cidade ostenta a maior taxa de crescimento populacional do Sul de Minas e é a segunda economia da região.

A unidade de Pouso Alegre será a décima da Economart em Minas e a 16ª do país – a rede possui outras seis na Bahia. A previsão é que a unidade pouso-alegrense comece a operar ainda este ano.

Expansão acelerada

Em linha com a explosão de atacarejos em todo o país, desde sua primeira loja em 2017, a Economart não parou de crescer. Até dezembro, além da unidade de Pouso Alegre, o grupo deve abrir outras duas lojas: em Santo Antônio de Jesus e Itabuna (BA).

Imagem: divulgação/Economart

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Economia

Pouso Alegre terá mais um megacondomínio logístico com R$ 1 bi em investimentos

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Megacondomínio logístico será construído em área de 1,2 milhão de metros quadrados no Distrito Industrial | Foto: divulgação

Pouso Alegre está prestes a receber um dos maiores empreendimentos logísticos de sua história, com investimentos que podem chegar a R$ 1 bilhão. O projeto, localizado no Distrito Industrial, promete gerar até 5 mil empregos diretor no médio prazo e consolidar a cidade como polo estratégico para indústrias e distribuição.

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O condomínio ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados às margens da BR-381. A primeira fase, com R$ 500 milhões em aportes, deve ser concluída ainda este ano, criando inicialmente mil vagas diretas.

Este é o segundo megacondomínio logístico anunciado para a cidade em menos de dois meses. Em março, a Fulwood já havia anunciado um empreendimento com investimento de R$ 100 milhões e previsão de operação já para este ano.

Ao jornal Diário do Comércio, Adriano Carvalho, diretor da Directpar, uma das empresas responsáveis pelo projeto, apontou que Pouso Alegre está no centro de um movimento de expansão econômica. “A indústria ganhou novo fôlego e Pouso Alegre se tornou um destino natural para grandes empreendimentos”, afirmou.

Foco na cadeia do frio e expansão industrial

O empreendimento pretende atender tanto à demanda de empresas locais – como Midea, Gereral Mills, União Química e grupo Boticário – quanto à carência regional por um hub logístico especializado em produtos refrigerados.

Oito negociações já estão em andamento. Dentre elas, quatro miram empresas locais e outras quatro marcas da cadeia de frio, compreendendo empresas dos setores de alimentação até a indústria farmacêutica. A tendência é que uma dessas empresas deva se tornar a maior ocupante do condomínio.

As obras do empreendimento começam em quatro meses, após a aprovação das licenças ambientais. A cidade vive seu melhor momento e faz todo sentido trazer esse projeto, que já nasce eficiente e promete impactar significativamente a comunidade com contratações locais”, analisa.

O projeto será apresentado à comunidade nesta quinta-feira, 15, no auditório do SESI, no bairro São Geraldo. Com o direto à Fernão Dias, o condomínio promete impulsionar a economia da região, que vive um momento de forte crescimento industrial.

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Economia

Cesta básica tem alta de 3,31% no mês de abril em Pouso Alegre

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Imagem: arquivo/R24

O valor da cesta básica nacional de alimentos voltou a subir em Pouso Alegre. De acordo com levantamento feito na primeira semana de abril, o custo dos itens essenciais para a alimentação de um adulto aumentou 3,31% em relação a março, chegando a R$727,16 — o maior valor nominal registrado desde o início da pesquisa em 2021.

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A pesquisa é realizada mensalmente pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) e pelo Departamento de Pesquisa do Unis, com apoio do GEESUL. O levantamento coleta os preços de 13 produtos nos principais supermercados da cidade.

Em relação ao mesmo mês de 2024, a alta acumulada em Pouso Alegre foi de 1,79%. A tendência, segundo os pesquisadores, é que nos próximos meses haja uma desaceleração dos preços com o avanço das colheitas e o possível impacto de medidas como a desoneração tributária na importação de alimentos.

Os alimentos que mais puxaram a alta foram tomate (com 32,37% de aumento), batata (18,19%), feijão carioquinha (4,39%) e farinha de trigo (3,58%). O tomate, que já havia sido destaque no mês anterior, segue em escalada por causa do fim da safra de verão, o que reduziu a oferta no mercado.

“Essa diminuição da colheita impacta diretamente a disponibilidade e acaba elevando o preço médio”, explicaram os responsáveis pela pesquisa. Já a batata, que teve alta expressiva apenas em Pouso Alegre, pode ter sido afetada por problemas pontuais de abastecimento local, segundo o relatório.

Outros produtos com aumento foram pão francês (1,23%), açúcar refinado (0,60%) e café em pó (0,19%). No entanto, seis itens apresentaram queda de preços, com destaque para a banana (-9,86%) e o arroz (-3,33%). O recuo da banana é explicado pela menor demanda e pela competição entre os tipos prata e nanica. No caso do arroz, os preços vêm caindo desde janeiro, influenciados pelo mercado.

Veja a tabela com a variação do preço dos alimentos em abirl:

Produto Variação em Abril/2025
Tomate +32,37%
Batata +18,19%
Feijão carioquinha +4,39%
Farinha de trigo +3,58%
Pão francês +1,23%
Açúcar refinado +0,60%
Café em pó +0,19%
Banana -9,86%
Arroz -3,33%
Óleo de soja -1,57%
Manteiga -1,41%
Carne bovina -0,79%
Leite integral -0,35%

Valor da cesta básica consome mais da metade do salário mínimo

Com a alta, o custo da cesta básica compromete 51,79% do salário mínimo líquido (considerando o desconto do INSS), exigindo do trabalhador que ganha um salário mínimo o equivalente a 105 horas e 23 minutos de trabalho no mês para adquiri-la.

Além de Pouso Alegre, o estudo também monitora os preços em Varginha e, a partir deste mês, em Carmo de Minas. Em Varginha, o valor da cesta ficou em R$715,74. Já em Carmo de Minas, a pesquisa identificou o maior custo entre as três cidades: R$749,54.

O estudo mensal do custo das cestas básicas é assinado pelos professores Maílson Alan de Godoi (Faculdade Unis), Pedro dos Santos Portugal Júnior (IF Sul de Minas) e Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi (Unis e GEESUL).

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