Pouso Alegre volta à vice-liderança da economia regional. Extrema dispara na frente

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Pouso Alegre volta à vice-liderança da economia regional. Extrema dispara na frente

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Em um ano, o Produto Interno Bruto (PIB) de Pouso Alegre ou de R$ 7,64 para R$ 8,78 bilhões. O forte crescimento permitiu à cidade recuperar o posto de segunda maior economia do Sul de Minas, superando Poços de Caldas, que chegou a R$ 7,66 bilhões. Em um outro patamar do ranking econômico regional, porém, está Extrema. A cidade de pouco mais de 37 mil habitantes se descolou de vez dos demais municípios da região, alcançando a incrível cifra de R$ 10,1 bilhões de riquezas produzidas em um ano.

Os dados são do levantamento anual feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) acerca do PIB dos municípios. Apesar de ter sido divulgado no dia 17 de dezembro, os dados são referentes ao ano de 2019.

PIB regional chega a R$ 88,2 bilhões

De acordo com um levantamento feito pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis e o Grupo de Estudos Econômicos do Sul de Minas Gerais (GEESUL), com base nos dados do IBGE, considerando os 155 municípios que compõem o Sul de Minas, o resultado total do PIB regional em 2019 foi de R$ 88,2 bilhões em preços correntes.

Também de acordo com o estudo, aplicando o deflator de 2019, o valor real da produção (excluindo a variação dos preços) é de R$ 84,6 bilhões, representando um crescimento econômico de 7,54% em comparação com o ano anterior. Esse crescimento foi maior que no ano de 2018, quando a evolução do PIB regional foi de 4,32%. Importante destacar que os dados são de 2019 e não representam ainda os impactos advindos da pandemia.

As dez maiores economias da região

No ranking das dez maiores economias do Sul de Minas permanecem os mesmos municípios, mas com algumas trocas de posições. Como dito, Pouso Alegre voltou a ultraar Poços de Caldas e assumiu a segunda posição do ranking. Além disso, os ultraou Alfenas e ocupa, agora, a sétima posição no ranking. Confira:

Município PIB (2019)
1º Extrema R$ 10,13 bilhões
2º Pouso Alegre R$ 8,78 bilhões 
3º Poços de Caldas R$ 7,66 bilhões
4º Varginha R$ 6,29 bilhões
5º Itajubá R$ 3,17 bilhões 
6º Lavras R$ 2,76 bilhões 
7º os R$ 2,68 bilhões 
8º Alfenas R$ 2,58 bilhões 
9º Três Corações R$ 2,45 bilhões 
10º Guaxupé R$ 2,23 bilhões 

Extrema também lidera PIB per capta

Quando o assunto é o PIB per capta, ou seja, a soma das riquezas produzidas dividida pela população estimada de cada município, Extrema volta a ocupar lugar de destaque. Com PIB per capta de R$ 279,8 mil, o município ocupa o 2º lugar do ranking em Minas e o 11º no Brasil.

No Sul de Minas, lidera com folga sendo seguida de longe por São José da Barra, cujo PIB per capta é de R$ 106,6 mil. Pouso Alegre aparece na 5º colocação, com R$ 58,3 mil. Confira o ranking:

Município PIB per capita
1º Extrema R$ 279.824,02 
2º São José da Barra R$ 106.626,01 
3º São Sebastião da Bela Vista R$ 81.626,52 
4º Itapeva R$ 80.296,68 
5º Pouso Alegre R$ 58.312,84 
6º Itamonte R$ 53.851,17 
7º Cambuí R$ 52.872,60 
8º Ijaci R$ 47.066,83 
9º Varginha R$ 46.457,40 
10º Poços de Caldas R$ 45.798,92 

Extrema multiplica seu PIB por sete em uma década

Com pouco mais de 37 mil habitantes, Extrema desbancou os três maiores polos-regionais do Sul de Minas, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha, para se tornar a grande potência industrial e econômica da região. O feito se deu a partir de uma política assertiva na atração de investimentos no setor industrial, movimento facilitado pela localização do município, na divisa com São Paulo e às margens da Fernão Dias.

Para se ter uma ideia do crescimento econômico sem precedentes vivido pela cidade basta verificar que, em 2009, seu PIB era de pouco mais de R$ 1,4 bilhão, o que já era um bom desempenho para a época e as dimensões do município. Ainda assim, seria difícil imaginar que a cidade multiplicaria seu PIB em mais de 7 vezes em uma década.

Para efeito de comparação, Pouso Alegre, mesmo ostentando uma taxa de crescimento também impressionante, multiplicou seu PIB em pouco mais de 3 vezes, apurando a metade do crescimento de sua vizinha.

 


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Economia

Mais um atacarejo a caminho: Economart anuncia unidade em Pouso Alegre

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Imagem: divulgação/ Economart

A rede Economart Atacadista anunciou a abertura de uma nova unidade em Pouso Alegre, intensificando a concorrência no aquecido mercado de atacado e varejo da cidade. O anúncio ocorreu durante a inauguração da nova unidade do grupo na cidade de Contagem, na última quarta-feira (21).

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Mercado em crescimento

Pouso Alegre, que já conta com redes como MartMinas, Bretas, ABC e Mineirão, além do futuro Villefort, consolida-se como polo regional de consumo. A cidade ostenta a maior taxa de crescimento populacional do Sul de Minas e é a segunda economia da região.

A unidade de Pouso Alegre será a décima da Economart em Minas e a 16ª do país – a rede possui outras seis na Bahia. A previsão é que a unidade pouso-alegrense comece a operar ainda este ano.

Expansão acelerada

Em linha com a explosão de atacarejos em todo o país, desde sua primeira loja em 2017, a Economart não parou de crescer. Até dezembro, além da unidade de Pouso Alegre, o grupo deve abrir outras duas lojas: em Santo Antônio de Jesus e Itabuna (BA).

Imagem: divulgação/Economart

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Economia

Pouso Alegre terá mais um megacondomínio logístico com R$ 1 bi em investimentos

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Megacondomínio logístico será construído em área de 1,2 milhão de metros quadrados no Distrito Industrial | Foto: divulgação

Pouso Alegre está prestes a receber um dos maiores empreendimentos logísticos de sua história, com investimentos que podem chegar a R$ 1 bilhão. O projeto, localizado no Distrito Industrial, promete gerar até 5 mil empregos diretor no médio prazo e consolidar a cidade como polo estratégico para indústrias e distribuição.

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O condomínio ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados às margens da BR-381. A primeira fase, com R$ 500 milhões em aportes, deve ser concluída ainda este ano, criando inicialmente mil vagas diretas.

Este é o segundo megacondomínio logístico anunciado para a cidade em menos de dois meses. Em março, a Fulwood já havia anunciado um empreendimento com investimento de R$ 100 milhões e previsão de operação já para este ano.

Ao jornal Diário do Comércio, Adriano Carvalho, diretor da Directpar, uma das empresas responsáveis pelo projeto, apontou que Pouso Alegre está no centro de um movimento de expansão econômica. “A indústria ganhou novo fôlego e Pouso Alegre se tornou um destino natural para grandes empreendimentos”, afirmou.

Foco na cadeia do frio e expansão industrial

O empreendimento pretende atender tanto à demanda de empresas locais – como Midea, Gereral Mills, União Química e grupo Boticário – quanto à carência regional por um hub logístico especializado em produtos refrigerados.

Oito negociações já estão em andamento. Dentre elas, quatro miram empresas locais e outras quatro marcas da cadeia de frio, compreendendo empresas dos setores de alimentação até a indústria farmacêutica. A tendência é que uma dessas empresas deva se tornar a maior ocupante do condomínio.

As obras do empreendimento começam em quatro meses, após a aprovação das licenças ambientais. A cidade vive seu melhor momento e faz todo sentido trazer esse projeto, que já nasce eficiente e promete impactar significativamente a comunidade com contratações locais”, analisa.

O projeto será apresentado à comunidade nesta quinta-feira, 15, no auditório do SESI, no bairro São Geraldo. Com o direto à Fernão Dias, o condomínio promete impulsionar a economia da região, que vive um momento de forte crescimento industrial.

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Economia

Cesta básica tem alta de 3,31% no mês de abril em Pouso Alegre

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Imagem: arquivo/R24

O valor da cesta básica nacional de alimentos voltou a subir em Pouso Alegre. De acordo com levantamento feito na primeira semana de abril, o custo dos itens essenciais para a alimentação de um adulto aumentou 3,31% em relação a março, chegando a R$727,16 — o maior valor nominal registrado desde o início da pesquisa em 2021.

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A pesquisa é realizada mensalmente pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) e pelo Departamento de Pesquisa do Unis, com apoio do GEESUL. O levantamento coleta os preços de 13 produtos nos principais supermercados da cidade.

Em relação ao mesmo mês de 2024, a alta acumulada em Pouso Alegre foi de 1,79%. A tendência, segundo os pesquisadores, é que nos próximos meses haja uma desaceleração dos preços com o avanço das colheitas e o possível impacto de medidas como a desoneração tributária na importação de alimentos.

Os alimentos que mais puxaram a alta foram tomate (com 32,37% de aumento), batata (18,19%), feijão carioquinha (4,39%) e farinha de trigo (3,58%). O tomate, que já havia sido destaque no mês anterior, segue em escalada por causa do fim da safra de verão, o que reduziu a oferta no mercado.

“Essa diminuição da colheita impacta diretamente a disponibilidade e acaba elevando o preço médio”, explicaram os responsáveis pela pesquisa. Já a batata, que teve alta expressiva apenas em Pouso Alegre, pode ter sido afetada por problemas pontuais de abastecimento local, segundo o relatório.

Outros produtos com aumento foram pão francês (1,23%), açúcar refinado (0,60%) e café em pó (0,19%). No entanto, seis itens apresentaram queda de preços, com destaque para a banana (-9,86%) e o arroz (-3,33%). O recuo da banana é explicado pela menor demanda e pela competição entre os tipos prata e nanica. No caso do arroz, os preços vêm caindo desde janeiro, influenciados pelo mercado.

Veja a tabela com a variação do preço dos alimentos em abirl:

Produto Variação em Abril/2025
Tomate +32,37%
Batata +18,19%
Feijão carioquinha +4,39%
Farinha de trigo +3,58%
Pão francês +1,23%
Açúcar refinado +0,60%
Café em pó +0,19%
Banana -9,86%
Arroz -3,33%
Óleo de soja -1,57%
Manteiga -1,41%
Carne bovina -0,79%
Leite integral -0,35%

Valor da cesta básica consome mais da metade do salário mínimo

Com a alta, o custo da cesta básica compromete 51,79% do salário mínimo líquido (considerando o desconto do INSS), exigindo do trabalhador que ganha um salário mínimo o equivalente a 105 horas e 23 minutos de trabalho no mês para adquiri-la.

Além de Pouso Alegre, o estudo também monitora os preços em Varginha e, a partir deste mês, em Carmo de Minas. Em Varginha, o valor da cesta ficou em R$715,74. Já em Carmo de Minas, a pesquisa identificou o maior custo entre as três cidades: R$749,54.

O estudo mensal do custo das cestas básicas é assinado pelos professores Maílson Alan de Godoi (Faculdade Unis), Pedro dos Santos Portugal Júnior (IF Sul de Minas) e Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi (Unis e GEESUL).

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