Preço da cesta básica tem queda pelo segundo mês seguido em Pouso Alegre

Economia

Preço da cesta básica tem queda pelo segundo mês seguido em Pouso Alegre

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Imagem: Agência Brasil/Ilustração

O preço dos produtos que compõem a cesta básica de alimentos voltou a recuar em Pouso Alegre (MG). Depois de registrar queda de 2,27% em junho, o índice da Faculdade Unis (ICB – Pouso Alegre) registrou queda de 2,19% em julho na comparação com o mês anterior.

De acordo com o levantamento, produtos com maiores elevações foram batata, banana e manteiga. Enquanto que as quedas mais consideráveis ocorreram com feijão carioquinha, tomate e óleo de soja. No acumulado de doze meses, o valor da cesta ficou estável com variação tênue de 0,07%.

Confira a variação de preço dos 13 produtos da cesta básica no mês de julho:

Produto Variação dos preços
Batata 20,02%
Banana 5,08%
Manteiga 4,44%
Açúcar refinado 3,63%
Leite integral 0,90%
Pão francês 0,57%
Feijão carioquinha -15,20%
Tomate -11,26%
Óleo de soja -6,57%
Carne bovina -4,04%
Farinha de trigo -1,95%
Arroz -1,33%
Café em pó -1,21%

Valor da cesta básica

Também de acordo com o levantamento, o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Pouso Alegre é de R$ 626,73, correspondendo a 51,33% do salário mínimo líquido (salário mínimo total menos o desconto do INSS). Com base nesse valor, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa dedicar 104 horas e 27 minutos por mês para adquirir essa cesta.

Confira o resumo das pesquisas de levantamento de preço ao longo de 2023 em Pouso Alegre:

Mês Valor da cesta básica Variação mensal Porcentagem em relação ao Salário Mínimo Líquido Tempo de trabalho mensal para adquirir essa cesta
Janeiro R$687,43 4,70% 61,32% 124h 47min
Fevereiro R$659,95 -4,00% 54,80% 111h 31min
Março R$643,04 -2,56% 53,39% 108h 39min
Abril R$637,58 -0,85% 52,94% 107h 44min
Maio R$655,66 2,84% 54,44% 110h 47min
Junho R$640,78 -2,27% 52,48% 106h 48min
Julho R$626,73 -2,19% 51,33% 104h 27min

O que explica a atual queda de preços

De acordo com os professores responsáveis pelo estudo, diversos fatores explicam as quedas de preço atual, entre elas o aumento da oferta de alimentos que estão no pico da safra, como o tomate e o feijão carioquinha, além do óleo de soja, cujo grão também está com grande oferta no mercado. Este último, porém, também apresenta queda por conta da valorização do real frente ao dólar.

“No curto prazo acredita-se que o comportamento das safras, influenciado diretamente pelo clima mais frio, continuará sendo preponderante para a dinâmica dos preços. Destaca-se que as duas quedas recentes no índice podem até contribuir para um menor impacto no orçamento doméstico, porém, o nível de comprometimento da renda salarial líquida continua acima de 50%, sendo este um patamar ainda alto”, registra o estudo assinado pelos professores Maílson Alan de Godoi e Pedro dos Santos Portugal Júnior.

Como é feita a pesquisa

O levantamento ocorre na primeira semana de cada mês com a coleta de preços dos 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados de Pouso Alegre, seguindo uma metodologia adaptada do DIEESE.

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Economia

Mais um atacarejo a caminho: Economart anuncia unidade em Pouso Alegre

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Imagem: divulgação/ Economart

A rede Economart Atacadista anunciou a abertura de uma nova unidade em Pouso Alegre, intensificando a concorrência no aquecido mercado de atacado e varejo da cidade. O anúncio ocorreu durante a inauguração da nova unidade do grupo na cidade de Contagem, na última quarta-feira (21).

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Mercado em crescimento

Pouso Alegre, que já conta com redes como MartMinas, Bretas, ABC e Mineirão, além do futuro Villefort, consolida-se como polo regional de consumo. A cidade ostenta a maior taxa de crescimento populacional do Sul de Minas e é a segunda economia da região.

A unidade de Pouso Alegre será a décima da Economart em Minas e a 16ª do país – a rede possui outras seis na Bahia. A previsão é que a unidade pouso-alegrense comece a operar ainda este ano.

Expansão acelerada

Em linha com a explosão de atacarejos em todo o país, desde sua primeira loja em 2017, a Economart não parou de crescer. Até dezembro, além da unidade de Pouso Alegre, o grupo deve abrir outras duas lojas: em Santo Antônio de Jesus e Itabuna (BA).

Imagem: divulgação/Economart

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Economia

Pouso Alegre terá mais um megacondomínio logístico com R$ 1 bi em investimentos

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Megacondomínio logístico será construído em área de 1,2 milhão de metros quadrados no Distrito Industrial | Foto: divulgação

Pouso Alegre está prestes a receber um dos maiores empreendimentos logísticos de sua história, com investimentos que podem chegar a R$ 1 bilhão. O projeto, localizado no Distrito Industrial, promete gerar até 5 mil empregos diretor no médio prazo e consolidar a cidade como polo estratégico para indústrias e distribuição.

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O condomínio ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados às margens da BR-381. A primeira fase, com R$ 500 milhões em aportes, deve ser concluída ainda este ano, criando inicialmente mil vagas diretas.

Este é o segundo megacondomínio logístico anunciado para a cidade em menos de dois meses. Em março, a Fulwood já havia anunciado um empreendimento com investimento de R$ 100 milhões e previsão de operação já para este ano.

Ao jornal Diário do Comércio, Adriano Carvalho, diretor da Directpar, uma das empresas responsáveis pelo projeto, apontou que Pouso Alegre está no centro de um movimento de expansão econômica. “A indústria ganhou novo fôlego e Pouso Alegre se tornou um destino natural para grandes empreendimentos”, afirmou.

Foco na cadeia do frio e expansão industrial

O empreendimento pretende atender tanto à demanda de empresas locais – como Midea, Gereral Mills, União Química e grupo Boticário – quanto à carência regional por um hub logístico especializado em produtos refrigerados.

Oito negociações já estão em andamento. Dentre elas, quatro miram empresas locais e outras quatro marcas da cadeia de frio, compreendendo empresas dos setores de alimentação até a indústria farmacêutica. A tendência é que uma dessas empresas deva se tornar a maior ocupante do condomínio.

As obras do empreendimento começam em quatro meses, após a aprovação das licenças ambientais. A cidade vive seu melhor momento e faz todo sentido trazer esse projeto, que já nasce eficiente e promete impactar significativamente a comunidade com contratações locais”, analisa.

O projeto será apresentado à comunidade nesta quinta-feira, 15, no auditório do SESI, no bairro São Geraldo. Com o direto à Fernão Dias, o condomínio promete impulsionar a economia da região, que vive um momento de forte crescimento industrial.

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Economia

Cesta básica tem alta de 3,31% no mês de abril em Pouso Alegre

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Imagem: arquivo/R24

O valor da cesta básica nacional de alimentos voltou a subir em Pouso Alegre. De acordo com levantamento feito na primeira semana de abril, o custo dos itens essenciais para a alimentação de um adulto aumentou 3,31% em relação a março, chegando a R$727,16 — o maior valor nominal registrado desde o início da pesquisa em 2021.

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A pesquisa é realizada mensalmente pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) e pelo Departamento de Pesquisa do Unis, com apoio do GEESUL. O levantamento coleta os preços de 13 produtos nos principais supermercados da cidade.

Em relação ao mesmo mês de 2024, a alta acumulada em Pouso Alegre foi de 1,79%. A tendência, segundo os pesquisadores, é que nos próximos meses haja uma desaceleração dos preços com o avanço das colheitas e o possível impacto de medidas como a desoneração tributária na importação de alimentos.

Os alimentos que mais puxaram a alta foram tomate (com 32,37% de aumento), batata (18,19%), feijão carioquinha (4,39%) e farinha de trigo (3,58%). O tomate, que já havia sido destaque no mês anterior, segue em escalada por causa do fim da safra de verão, o que reduziu a oferta no mercado.

“Essa diminuição da colheita impacta diretamente a disponibilidade e acaba elevando o preço médio”, explicaram os responsáveis pela pesquisa. Já a batata, que teve alta expressiva apenas em Pouso Alegre, pode ter sido afetada por problemas pontuais de abastecimento local, segundo o relatório.

Outros produtos com aumento foram pão francês (1,23%), açúcar refinado (0,60%) e café em pó (0,19%). No entanto, seis itens apresentaram queda de preços, com destaque para a banana (-9,86%) e o arroz (-3,33%). O recuo da banana é explicado pela menor demanda e pela competição entre os tipos prata e nanica. No caso do arroz, os preços vêm caindo desde janeiro, influenciados pelo mercado.

Veja a tabela com a variação do preço dos alimentos em abirl:

Produto Variação em Abril/2025
Tomate +32,37%
Batata +18,19%
Feijão carioquinha +4,39%
Farinha de trigo +3,58%
Pão francês +1,23%
Açúcar refinado +0,60%
Café em pó +0,19%
Banana -9,86%
Arroz -3,33%
Óleo de soja -1,57%
Manteiga -1,41%
Carne bovina -0,79%
Leite integral -0,35%

Valor da cesta básica consome mais da metade do salário mínimo

Com a alta, o custo da cesta básica compromete 51,79% do salário mínimo líquido (considerando o desconto do INSS), exigindo do trabalhador que ganha um salário mínimo o equivalente a 105 horas e 23 minutos de trabalho no mês para adquiri-la.

Além de Pouso Alegre, o estudo também monitora os preços em Varginha e, a partir deste mês, em Carmo de Minas. Em Varginha, o valor da cesta ficou em R$715,74. Já em Carmo de Minas, a pesquisa identificou o maior custo entre as três cidades: R$749,54.

O estudo mensal do custo das cestas básicas é assinado pelos professores Maílson Alan de Godoi (Faculdade Unis), Pedro dos Santos Portugal Júnior (IF Sul de Minas) e Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi (Unis e GEESUL).

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