Tarifas de energia da Cemig terão aumento de 14,9% a partir de domingo

Economia

Tarifas de energia da Cemig terão aumento de 14,9% a partir de domingo

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Imagem: ilustração

A partir do próximo domingo, 28, as tarifas de energia elétrica nas residências atendidas pela Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais) ficarão 14,91% mais caras. O anúncio foi feito pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) nesta terça-feira, 23.

A Revisão Tarifária, que ocorre a cada cinco anos, é baseada nos investimentos realizados pela Cemig em sua área de concessão e nos custos operacionais. Além disso, são considerados os reajustes de outros itens da tarifa, como compra de energia, transmissão e encargos setoriais.

Segundo Giordano Bruno Matos, gerente de tarifas da Cemig, os clientes residenciais da empresa tiveram os menores reajustes tarifários do país nos últimos anos. Ele explica que isso foi possível graças à proposta de antecipação da devolução dos recursos levantados judicialmente, relacionados à inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep/Cofins das faturas de energia.

“Isso foi possível porque, nos últimos quatro anos, a Cemig submeteu à Aneel proposta de antecipação da devolução para os seus consumidores dos recursos levantados judicialmente em função do trânsito em julgado da ação que questionou a inclusão do ICMS na base de cálculo do PIS-Pasep/Cofins das faturas de energia”, explicou.

Desde 2020, a empresa já devolveu aproximadamente R$ 5 bilhões aos seus clientes, o que resultou na ausência de aumento tarifário em 2020 e 2021, além de um valor menor em 2022.

Vale ressaltar que o anúncio das tarifas da Cemig é feito pelo órgão regulador do sistema elétrico sempre na terça-feira anterior ao dia 28 de maio, data definida para o reajuste das tarifas da Cemig Distribuição, conforme previsto em contrato. É importante destacar ainda que as tarifas de todas as distribuidoras brasileiras são determinadas pela Aneel.

Ficou mais caro que o esperado

A tarifa ficou mais alta do que o esperado, uma vez que a Aneel estimava um aumento de quase 12% para os consumidores residenciais com a revisão tarifária. O cálculo das tarifas de energia elétrica leva em conta a compra de energia, os custos de transmissão e distribuição, encargos do setor e tributos como o ICMS e o PIS/Cofins.

Os valores cobrados na tarifa são divididos, sendo que a Cemig fica com 26% e os outros 74% são destinados a encargos setoriais, tributos, energia comprada, encargos de transmissão e receitas irrecuperáveis. Os impostos, como o ICMS, PIS e Cofins, são integralmente reados para os governos.

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Economia

Pouso Alegre terá mais um megacondomínio logístico com R$ 1 bi em investimentos

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Megacondomínio logístico será construído em área de 1,2 milhão de metros quadrados no Distrito Industrial | Foto: divulgação

Pouso Alegre está prestes a receber um dos maiores empreendimentos logísticos de sua história, com investimentos que podem chegar a R$ 1 bilhão. O projeto, localizado no Distrito Industrial, promete gerar até 5 mil empregos diretor no médio prazo e consolidar a cidade como polo estratégico para indústrias e distribuição.

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O condomínio ocupará uma área de 1,2 milhão de metros quadrados às margens da BR-381. A primeira fase, com R$ 500 milhões em aportes, deve ser concluída ainda este ano, criando inicialmente mil vagas diretas.

Este é o segundo megacondomínio logístico anunciado para a cidade em menos de dois meses. Em março, a Fulwood já havia anunciado um empreendimento com investimento de R$ 100 milhões e previsão de operação já para este ano.

Ao jornal Diário do Comércio, Adriano Carvalho, diretor da Directpar, uma das empresas responsáveis pelo projeto, apontou que Pouso Alegre está no centro de um movimento de expansão econômica. “A indústria ganhou novo fôlego e Pouso Alegre se tornou um destino natural para grandes empreendimentos”, afirmou.

Foco na cadeia do frio e expansão industrial

O empreendimento pretende atender tanto à demanda de empresas locais – como Midea, Gereral Mills, União Química e grupo Boticário – quanto à carência regional por um hub logístico especializado em produtos refrigerados.

Oito negociações já estão em andamento. Dentre elas, quatro miram empresas locais e outras quatro marcas da cadeia de frio, compreendendo empresas dos setores de alimentação até a indústria farmacêutica. A tendência é que uma dessas empresas deva se tornar a maior ocupante do condomínio.

As obras do empreendimento começam em quatro meses, após a aprovação das licenças ambientais. A cidade vive seu melhor momento e faz todo sentido trazer esse projeto, que já nasce eficiente e promete impactar significativamente a comunidade com contratações locais”, analisa.

O projeto será apresentado à comunidade nesta quinta-feira, 15, no auditório do SESI, no bairro São Geraldo. Com o direto à Fernão Dias, o condomínio promete impulsionar a economia da região, que vive um momento de forte crescimento industrial.

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Economia

Cesta básica tem alta de 3,31% no mês de abril em Pouso Alegre

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Imagem: arquivo/R24

O valor da cesta básica nacional de alimentos voltou a subir em Pouso Alegre. De acordo com levantamento feito na primeira semana de abril, o custo dos itens essenciais para a alimentação de um adulto aumentou 3,31% em relação a março, chegando a R$727,16 — o maior valor nominal registrado desde o início da pesquisa em 2021.

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A pesquisa é realizada mensalmente pelo Instituto Federal do Sul de Minas (Campus Carmo de Minas) e pelo Departamento de Pesquisa do Unis, com apoio do GEESUL. O levantamento coleta os preços de 13 produtos nos principais supermercados da cidade.

Em relação ao mesmo mês de 2024, a alta acumulada em Pouso Alegre foi de 1,79%. A tendência, segundo os pesquisadores, é que nos próximos meses haja uma desaceleração dos preços com o avanço das colheitas e o possível impacto de medidas como a desoneração tributária na importação de alimentos.

Os alimentos que mais puxaram a alta foram tomate (com 32,37% de aumento), batata (18,19%), feijão carioquinha (4,39%) e farinha de trigo (3,58%). O tomate, que já havia sido destaque no mês anterior, segue em escalada por causa do fim da safra de verão, o que reduziu a oferta no mercado.

“Essa diminuição da colheita impacta diretamente a disponibilidade e acaba elevando o preço médio”, explicaram os responsáveis pela pesquisa. Já a batata, que teve alta expressiva apenas em Pouso Alegre, pode ter sido afetada por problemas pontuais de abastecimento local, segundo o relatório.

Outros produtos com aumento foram pão francês (1,23%), açúcar refinado (0,60%) e café em pó (0,19%). No entanto, seis itens apresentaram queda de preços, com destaque para a banana (-9,86%) e o arroz (-3,33%). O recuo da banana é explicado pela menor demanda e pela competição entre os tipos prata e nanica. No caso do arroz, os preços vêm caindo desde janeiro, influenciados pelo mercado.

Veja a tabela com a variação do preço dos alimentos em abirl:

Produto Variação em Abril/2025
Tomate +32,37%
Batata +18,19%
Feijão carioquinha +4,39%
Farinha de trigo +3,58%
Pão francês +1,23%
Açúcar refinado +0,60%
Café em pó +0,19%
Banana -9,86%
Arroz -3,33%
Óleo de soja -1,57%
Manteiga -1,41%
Carne bovina -0,79%
Leite integral -0,35%

Valor da cesta básica consome mais da metade do salário mínimo

Com a alta, o custo da cesta básica compromete 51,79% do salário mínimo líquido (considerando o desconto do INSS), exigindo do trabalhador que ganha um salário mínimo o equivalente a 105 horas e 23 minutos de trabalho no mês para adquiri-la.

Além de Pouso Alegre, o estudo também monitora os preços em Varginha e, a partir deste mês, em Carmo de Minas. Em Varginha, o valor da cesta ficou em R$715,74. Já em Carmo de Minas, a pesquisa identificou o maior custo entre as três cidades: R$749,54.

O estudo mensal do custo das cestas básicas é assinado pelos professores Maílson Alan de Godoi (Faculdade Unis), Pedro dos Santos Portugal Júnior (IF Sul de Minas) e Guilherme Augusto Dionísio Vivaldi (Unis e GEESUL).

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Economia

Recorde histórico: Pouso Alegre a de 60 mil trabalhadores com carteira assinada

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Pouso Alegre atingiu no mês de fevereiro deste ano uma marca simbólica: pela primeira vez na série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a cidade ultraou o número de 60 mil trabalhadores com carteira assinada. Além de alcançar o número redondo, o município segue como maior empregador da região sul de Minas, seguido de longe por Poços de Caldas, que soma 52,9 mil postos com carteira assinada.

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O setor que mais gera emprego na cidade é o de Serviços, onde 25.645 pouso-alegrenses trabalham com carteira assinada. Ele é seguido pela Indústria, responsável por contratar 18.081 trabalhadores. Juntos esses dois setores são responsáveis por mais de 70% das contratações em Pouso Alegre.

Apesar disso, o Comércio também tem forte impacto no mercado de trabalho local, com 12.834 contratados. O menor impacto fica por conta da Construção Civil (2.862) e Agropecuária (695), que encerram a lista.

Cidade já gerou quase 1 mil vagas em 2025

E o mercado de trabalho na cidade segue aquecido. Em fevereiro, última medição já divulgada pelo Caged, entre demissões e issões, a cidade registrou saldo positivo de 594 vagas, já se aproximando do saldo de quase 1 mil empregos em 2025.

No período, o setor industrial foi o que se saiu melhor, com saldo positivo, entre demissões e contratações, de 315 vagas, seguido pelo setor de Serviços, com saldo de 240 vagas, e Construção Civil, com saldo de 132 vagas. Já os setores de Comércio (-86) e Agropecuária (-7) foram destaques negativos, com as demissões superando as issões.

Para se ter uma ideia, descontado o mês de dezembro, quando o saldo do Caged é historicamente negativo devido às demissões em massa de trabalhadores temporários, Pouso Alegre completou em fevereiro deste ano dois anos computando mês a mês saldo positivo no mercado de trabalho. Ao longo do período, o município somou mais 6.783 trabalhadores ao seu mercado formal de trabalho.

Confira abaixo os dados de empregos nas três cidades-polo do Sul de Minas e no maior PIB da região, a cidade de Extrema:

Cidade Trabalhadores com Carteira Assinada Saldo de Vagas em Fevereiro Saldo de Empregos em 2025 Saldo de Empregos em 2024
Pouso Alegre 60.117 594 959 3.189
Poços 52.994 -122 -237 1.286
Varginha 47.139 301 233 1.993
Extrema 40.963 204 329 4.693

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