Lula ou Bolsonaro? saiba quem lidera a eleição para presidente em Minas, segundo a Quaest

Minas

Lula ou Bolsonaro? saiba quem lidera a eleição para presidente em Minas, segundo a Quaest

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A Quaest divulgou nesta quinta-feira, 27, seu primeiro levantamento de intenções de voto para presidente considerando apenas o eleitorado mineiro no segundo turno. A eleição para o cargo máximo da República ocorre no próximo domingo, 30.

De acordo com o instituto, em Minas, o ex-presidente Lula (PT) lidera a corrida para o Planalto com 45% dos votos totais contra 40% do atual presidente, Bolsonaro (PL), que aparece com 40%. Indecisos seriam 8%, brancos e nulos 7%.

Em votos válidos, que é o cálculo considerado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para divulgar o resultado oficial das eleições e leva em conta apenas os votos dados em candidatos, Lula tem 53% contra 47% de Bolsonaro.

A diferença de seis pontos percentuais entre os dois postulantes apontada pela pesquisa é semelhante ao resultado do primeiro turno em Minas, quando Lula recebeu 48,29% dos votos dos mineiros contra 43,60% de Bolsonaro, diferença de 4,69%.

Votos totais:

  • Lula: 45%
  • Bolsonaro: 40%
  • Indecisos: 8%
  • Brancos/Nulos: 7%

Votos Válidos:

  • Lula: 53%
  • Bolsonaro: 47%

Abstenção

Em uma tentativa de tentar prever o comportamento do eleitor no dia da votação, a Quaest adotou no segundo turno das eleições a metodologia chamada ‘Likely Voter’, que tenta estimar a fatia do eleitorado que tem maior propensão a ir votar.

Considerando esse grupo de eleitores, a vantagem de Lula sobre Bolsonaro cai para 4,4%. O petista fica com 52,2% contra 47,8% do candidato do PL.

Votos válidos considerando estimativa de abstenção

  • Lula: 52,2%
  • Bolsonaro: 47,8%

O levantamento ouviu 2.200 pessoas em 108 municípios das 10 regiões de Minas, entre os dias 24 e 26 de outubro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa foi registrada no TSE sob o número BR-09544/22.

Apoio de Zema a Bolsonaro não faz diferença para a maioria dos mineiros

Outro dado relevante da pesquisa trata da influência do governador reeleito Romeu Zema (Novo), cujo apoio foi celebrado pela campanha de Bolsonaro como seu grande trunfo no segundo turno, com capacidade para promover uma virada em Minas.

Mas, de acordo com o levantamento, para 68% do eleitorado mineiro, o apoio de Zema não influencia em sua decisão de voto. 23% afirmam que aumentam as chances de votar em Bolsonaro e 6% alegam reduzir essas chances.

Na avaliação do diretor da Quaest, Felipe Nunes, Zema teria capacidade limitada de ajudar Bolsonaro. Segundo ele, com base no levantamento, “4% dos eleitores de Lula e 16% de eleitores da Tebet podem mudar o voto por conta de Zema. Somando, Zema pode dar 2,3 pts para Bolsonaro. Não é suficiente para virar, mas pode apertar o jogo: 42,7 x 42,3”, aponta.


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Minas

Governo Zema faz cortes na PM e deve congelar cerca de R$ 1,1 bilhão em secretárias

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Imagem: Cristiano Machado/Agência Minas/ arquivo

Em meio à crise fiscal, o governo de Minas Gerais anunciou cortes de recursos na Polícia Militar e um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão nas secretarias estaduais. A medida, justificada como necessária para evitar o colapso das contas públicas, suspende treinamentos policiais e pode impactar serviços essenciais.

PM tem treinamentos suspensos e verbas bloqueadas

Segundo comunicado interno da PMMG, o governo determinou a suspensão de todas as diligências istrativas e a devolução de créditos orçamentários já liberados. A Academia de Polícia Militar também interrompeu os treinamentos. O coronel José Maurício Oliveira, chefe do estado maior, formalizou a ordem em documento enviado ao comando da corporação.

O anúncio ocorre dias após o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, declarar na Assembleia Legislativa que não haverá reajuste para servidores devido à “situação de insolvência” do estado.

Corte de R$ 1,1 bi e justificativa do governo

Nesta quarta-feira (23), o governo detalhou o bloqueio de R$ 1,1 bilhão (0,8% do orçamento total), alegando que a medida evita uma “calamidade” nas finanças. Em nota, a istração estadual atribuiu a decisão a vetos do governo federal ao Programa de Recuperação Fiscal (Propag), que aumentaram as despesas em R$ 2 bilhões.

“O objetivo é impedir que as contas retornem ao estado crítico de 2019”, afirmou o governo. O vice-governador Mateus Simões (Novo) reforçou o argumento: “Teremos um desembolso quase R$ 2 bilhões maior por causa dos vetos de Lula”.

Oposição critica e governo rebate

O líder da oposição na ALMG, deputado Ulysses Gomes (PT), acusou o governo de incoerência: “Enquanto corta treinamento de policiais, Zema gasta com buffets de luxo, voos e aumentos salariais”.

A istração estadual, no entanto, nega que se trate de um “corte”, preferindo o termo “contingenciamento”. Segundo a nota oficial, a medida é temporária e não afeta contratos em andamento. “Em 2024, fizemos contingenciamento e depois liberamos os recursos”, destacou o texto.

Próximos os

As secretarias terão que apresentar propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento nas próximas semanas. O governo garantiu que algumas prioridades, como o aumento do vale-alimentação para servidores da segurança, serão mantidas.

O orçamento aprovado em dezembro de 2024 já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões. Agora, com os vetos federais, Minas Gerais tenta evitar um novo colapso fiscal.

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Economia

Taxa das blusinhas: Governo Zema eleva imposto para 20% a partir desta terça

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Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

Os consumidores mineiros que compram em sites internacionais como Aliexpress, Shopee e Amazon devem se preparar para preços mais altos. A partir desta terça-feira, 1º de abril, a alíquota do ICMS sobre essas compras subirá de 17% para 20%. Isso porque o governador Romeu Zema (Novo) optou por seguir uma determinação do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), tomada no final do ano ado.

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A nova tributação se aplica a remessas de até US$ 3.000, o equivalente a cerca de R$ 18,2 mil. O objetivo, segundo as secretarias estaduais de Fazenda, é criar um padrão nacional de cobrança para equilibrar a concorrência entre a indústria nacional e os produtos importados.

Segundo eles, “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço (…) impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”. 

O aumento do imposto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” em 28 de dezembro, menos de um mês após a decisão do Comsefaz. Em 7 de janeiro, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou a elevação da alíquota, justificando a medida como parte do alinhamento com os demais estados.

Desde 1º de janeiro deste ano, a alíquota do ICMS sobre importados era de 17%, também seguindo uma decisão anterior do Comsefaz, tomada em maio de 2023. A uniformização da tributação estadual sobre produtos adquiridos de fora do país ocorre após o governo federal instituir, por meio do programa Remessa Conforme, uma taxa de 20% para compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 303.

Com a mudança, consumidores precisarão avaliar melhor os custos antes de realizar compras internacionais. Especialistas alertam que o ree da tributação pode reduzir a atratividade de sites estrangeiros e impulsionar o mercado nacional.

Além de Minas, outros nove estados elevarão a taxa para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

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Minas

Deputada Ana Paula: Zema faz “governo fanfarrão e zomba da nossa população”

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‘Fanfarrão’, foi como a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) classificou o governo de Romeu Zema (Novo). A declaração da política foi dada durante entrevista exclusiva ao R24 no final da última semana, quando ela fez uma visita a Pouso Alegre e região.

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Mulher negra ligada às lutas sociais progressistas, a deputada Ana Paula está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e tem feito um trabalho de aproximação de Pouso Alegre e cidades da região nos últimos anos. Ela chega como voz dissonante em um território ocupado por deputados conservadores, acostumados a bajular ou se omitir quando o assunto é o governador Romeu Zema.

Na conversa de cerca de 30 minutos, a deputada falou de sua atuação na região e discutiu temas que têm preocupado a cabeça e o bolso dos moradores da região: a violência explosiva em locais socialmente vulneráveis, como é o caso do bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, a falta de investimento do governo do estado em políticas públicas, os caríssimos pedágios inseridos nas rodovias do Sul de Minas sem retorno adequado para a população e a tentativa do governo Zema de privatizar empresas como a Copasa e a Cemig.

O resultado dessa conversa você confere no vídeo que abre esse texto.

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