Pesquisa mostra Lula na frente de Bolsonaro em Minas e Zema tranquilo para a reeleição

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Pesquisa mostra Lula na frente de Bolsonaro em Minas e Zema tranquilo para a reeleição

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A pesquisa DataTempo/2, encomendada pelo jornal O Tempo, mostra Lula na liderança em Minas, com Bolsonaro em segundo e outros nomes distantes. Zema lidera com folga e vê reeleição encaminhada

Pesquisa DataTempo 2, encomendada pelo jornal ‘O Tempo’, fez levantamentos presenciais em Minas para verificar as intenções de voto no estado para presidente da República e governador.

Para o Planalto, a pesquisa reflete o que outros levantamentos nacionais têm reafirmado nos últimos meses, o ex-presidente Lula (PT) aparece na liderança, com 38,7% das intenções de voto, seguido pelo atual mandatário, Jair Bolsonaro (sem partido), com 25,1%.

Já na corrida pelo governo de Minas, Zema (Novo) vê sua reeleição encaminhada. No levantamento estimulado, ele lidera com 46,2%, seguido pelo atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), com 18,8%.

Corrida presidencial

 

Os números do DataTempo/2 em Minas para a eleição presidencial de 2022 não são positivos para os candidatos que se apresentam como alternativa a Lula e Bolsonaro. Eles seguem distantes dos dois líderes.

A fila é puxada pelo ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sérgio Moro (sem partido), que registra 5,6% das intenções de voto, seguido pelo ex-governador do Ceará e ex-ministro Ciro Gomes (PDT), que tem 4,6%, o jornalista José Luiz Datena, com 3,8%, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que registra 2,5%.

Por último, empatados com 2,2%, aparecem a ex-ministra do Meio Ambiente e ex-senadora Marina Silva (Rede), que já disputou a Presidência por três vezes, e o deputado federal André Janones (Avante).

Espontânea

Na pesquisa espontânea, que é quando o pesquisador não apresenta nomes aos entrevistados, o quadro se repete, mas com Bolsonaro mais próximo de Lula. O ex-presidente aparece com 28,4% e o atual com 23,3%.

Nesse cenário, os candidatos que querem se colocar como alternativa à polarização ficam ainda mais distantes. Só dois alcançam 1% das intenções de voto: Ciro Gomes (PDT), lembrado por 1,5% dos mineiros, e o governador Romeu Zema, citado por 1% do eleitorado.

 

Dados

A pesquisa DataTempo/2 foi feita por meio de 1.300 entrevistas domiciliares em todo o Estado, entre os dias 17 e 20 de julho. O grau de confiança é 95% e a margem de erro é de 2,72 pontos percentuais para mais ou para menos.

Minas, estado fiel da balança

As pesquisas eleitorais para presidente em Minas têm um peso a mais. Isso, porque, desde a redemocratização, o candidato que venceu no estado levou a fatura e se elegeu para o cargo máximo da República. No entroncamento entre as regiões mais populosas do país, o eleitorado mineiro guarda aquele ar solene de irmão ponderado, como se representasse a opinião média nacional.

Corrida para o governo de Minas: Zema com possibilidade de liquidar no 1º turno

 

Se as eleições para o governo de Minas fossem hoje, o governador Romeu Zema poderia conquistar sua recondução ao Palácio da Liberdade ainda no primeiro turno. É o que indica a pesquisa DataTempo/2, realizada entre os dias 17 e 20 de julho.

Com 46,2% das intenções de voto na pesquisa estimulada, Zema soma mais pontos que todos os seus adversários juntos, o que o levaria a conquistar mais de 50% no cálculo de votos válidos, que é o utilizado nas eleições.

O candidato que mais se aproxima do atual governador, de acordo com o levantamento, é o atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que aparece com 18,8%. Ele é seguido pelo deputado federal Reginaldo Lopes (PT), com 3,5%, e pelo senador Rodrigo Pacheco (DEM), com 3%.

Outros candidatos testados pela pesquisa (os empresários Salim Mattar e Rubens Menin, o presidente da Assembleia de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), e o presidente da Associação Mineira dos Municípios (AMM), Julvan Lacerda (MDB)) somam juntos 8,5%. Outros 9,3% pretendem anular ou votar em branco. Os que não souberam ou não responderam são 10,5%.

Cenário 2

 

O DataTempo/2 ainda testou um segundo cenário, considerando apenas quatro candidatos e excluindo o senador Rodrigo Pacheco – ele teria um acordo com Alexandre Kalil para não concorrer ao governo em troca de apoio pelo comando do Senado Federal.

Nesse cenário, Zema aparece com 50,2%, enquanto Alexandre Kalil soma 23,9%. Bem distante da dupla, aparece, mais uma vez, Reginaldo Lopes, com 4,8%, e Áurea Carolina (PSOL), com 3,7%. Os eleitores que, com esta lista de quatro candidatos, optariam hoje por um voto em branco ou optariam por anulá-lo são 9,8%. Os que não souberam ou não responderam são 7,5%.

O levantamento do DataTempo/2 ouviu 1.300 pessoas, pelo método domiciliar, em todo Estado, entre os dias 17 e 30 de julho. O grau de confiança do levantamento é de 95%, e a margem e erro é de 2,72 pontos percentuais para mais ou para menos.

 


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Minas

Governo Zema faz cortes na PM e deve congelar cerca de R$ 1,1 bilhão em secretárias

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Imagem: Cristiano Machado/Agência Minas/ arquivo

Em meio à crise fiscal, o governo de Minas Gerais anunciou cortes de recursos na Polícia Militar e um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão nas secretarias estaduais. A medida, justificada como necessária para evitar o colapso das contas públicas, suspende treinamentos policiais e pode impactar serviços essenciais.

PM tem treinamentos suspensos e verbas bloqueadas

Segundo comunicado interno da PMMG, o governo determinou a suspensão de todas as diligências istrativas e a devolução de créditos orçamentários já liberados. A Academia de Polícia Militar também interrompeu os treinamentos. O coronel José Maurício Oliveira, chefe do estado maior, formalizou a ordem em documento enviado ao comando da corporação.

O anúncio ocorre dias após o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, declarar na Assembleia Legislativa que não haverá reajuste para servidores devido à “situação de insolvência” do estado.

Corte de R$ 1,1 bi e justificativa do governo

Nesta quarta-feira (23), o governo detalhou o bloqueio de R$ 1,1 bilhão (0,8% do orçamento total), alegando que a medida evita uma “calamidade” nas finanças. Em nota, a istração estadual atribuiu a decisão a vetos do governo federal ao Programa de Recuperação Fiscal (Propag), que aumentaram as despesas em R$ 2 bilhões.

“O objetivo é impedir que as contas retornem ao estado crítico de 2019”, afirmou o governo. O vice-governador Mateus Simões (Novo) reforçou o argumento: “Teremos um desembolso quase R$ 2 bilhões maior por causa dos vetos de Lula”.

Oposição critica e governo rebate

O líder da oposição na ALMG, deputado Ulysses Gomes (PT), acusou o governo de incoerência: “Enquanto corta treinamento de policiais, Zema gasta com buffets de luxo, voos e aumentos salariais”.

A istração estadual, no entanto, nega que se trate de um “corte”, preferindo o termo “contingenciamento”. Segundo a nota oficial, a medida é temporária e não afeta contratos em andamento. “Em 2024, fizemos contingenciamento e depois liberamos os recursos”, destacou o texto.

Próximos os

As secretarias terão que apresentar propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento nas próximas semanas. O governo garantiu que algumas prioridades, como o aumento do vale-alimentação para servidores da segurança, serão mantidas.

O orçamento aprovado em dezembro de 2024 já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões. Agora, com os vetos federais, Minas Gerais tenta evitar um novo colapso fiscal.

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Economia

Taxa das blusinhas: Governo Zema eleva imposto para 20% a partir desta terça

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Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

Os consumidores mineiros que compram em sites internacionais como Aliexpress, Shopee e Amazon devem se preparar para preços mais altos. A partir desta terça-feira, 1º de abril, a alíquota do ICMS sobre essas compras subirá de 17% para 20%. Isso porque o governador Romeu Zema (Novo) optou por seguir uma determinação do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), tomada no final do ano ado.

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A nova tributação se aplica a remessas de até US$ 3.000, o equivalente a cerca de R$ 18,2 mil. O objetivo, segundo as secretarias estaduais de Fazenda, é criar um padrão nacional de cobrança para equilibrar a concorrência entre a indústria nacional e os produtos importados.

Segundo eles, “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço (…) impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”. 

O aumento do imposto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” em 28 de dezembro, menos de um mês após a decisão do Comsefaz. Em 7 de janeiro, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou a elevação da alíquota, justificando a medida como parte do alinhamento com os demais estados.

Desde 1º de janeiro deste ano, a alíquota do ICMS sobre importados era de 17%, também seguindo uma decisão anterior do Comsefaz, tomada em maio de 2023. A uniformização da tributação estadual sobre produtos adquiridos de fora do país ocorre após o governo federal instituir, por meio do programa Remessa Conforme, uma taxa de 20% para compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 303.

Com a mudança, consumidores precisarão avaliar melhor os custos antes de realizar compras internacionais. Especialistas alertam que o ree da tributação pode reduzir a atratividade de sites estrangeiros e impulsionar o mercado nacional.

Além de Minas, outros nove estados elevarão a taxa para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

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Minas

Deputada Ana Paula: Zema faz “governo fanfarrão e zomba da nossa população”

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‘Fanfarrão’, foi como a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) classificou o governo de Romeu Zema (Novo). A declaração da política foi dada durante entrevista exclusiva ao R24 no final da última semana, quando ela fez uma visita a Pouso Alegre e região.

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Mulher negra ligada às lutas sociais progressistas, a deputada Ana Paula está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e tem feito um trabalho de aproximação de Pouso Alegre e cidades da região nos últimos anos. Ela chega como voz dissonante em um território ocupado por deputados conservadores, acostumados a bajular ou se omitir quando o assunto é o governador Romeu Zema.

Na conversa de cerca de 30 minutos, a deputada falou de sua atuação na região e discutiu temas que têm preocupado a cabeça e o bolso dos moradores da região: a violência explosiva em locais socialmente vulneráveis, como é o caso do bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, a falta de investimento do governo do estado em políticas públicas, os caríssimos pedágios inseridos nas rodovias do Sul de Minas sem retorno adequado para a população e a tentativa do governo Zema de privatizar empresas como a Copasa e a Cemig.

O resultado dessa conversa você confere no vídeo que abre esse texto.

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