A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu a investigação sobre o chocante assassinato da médica oftalmologista Paula Sandri Frantz, de 33 anos, baleada no início de abril em Itajubá. Um homem de 25 anos foi formalmente acusado de homicídio qualificado e corrupção de menores, enquanto um adolescente de 16 anos responderá por ato infracional análogo ao mesmo crime.
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A prisão da dupla, poucas horas após o ataque, em fuga pela MG-350, em Delfim Moreira, lança luz sobre um crime premeditado com requintes de crueldade.
As apurações da Polícia Civil revelaram que o adolescente de 16 anos foi o autor dos disparos fatais que ceifaram a vida da médica na tarde daquela segunda-feira, 7 de abril, no bairro Morro Chic. Segundo a Polícia Civil, a motivação do crime ainda não está totalmente esclarecida, apesar de algumas linhas de investigação terem surgido durante a investigação.
No dia do crime, um dos suspeitos chegou a ventilar a hipótese de um golpe online como possível causa da violência. O adolescente, por sua vez, confessou ter sido contratado para a execução, mencionando o recebimento de R$ 20 mil pelo ato.
Relembre o Caso que Chocou Itajubá
Paula Sandri Frantz foi brutalmente assassinada dentro de sua caminhonete, em plena luz do dia, na Rua Miguel Moallen, área próxima ao Hospital de Clínicas de Itajubá. Testemunhas oculares relataram à Polícia Militar que dois indivíduos em outro veículo se aproximaram e efetuaram pelo menos seis disparos contra a médica. O óbito foi confirmado no local pela equipe do Samu.
A rápida ação da polícia, após o acionamento por moradores e análise de imagens de segurança, permitiu a identificação do veículo utilizado pelos criminosos. Um cerco policial foi montado nas estradas da região, culminando na interceptação do carro suspeito no trevo de Delfim Moreira.
Na abordagem, os policiais militares detiveram os dois jovens, ambos naturais de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Segundo a PM, eles confessaram ter cometido o assassinato. A arma utilizada no crime foi apreendida na posse da dupla.
Contrato de morte e mistério em torno do mandante
Em depoimento à polícia, o adolescente de 16 anos itiu ter sido contratado para executar a médica, revelando a promessa de R$ 20 mil, mas omitindo a identidade do mandante. Uma das linhas de investigação aponta para uma possível ligação com uma negociação fraudulenta de um trator, avaliado em R$ 300 mil, anunciado em um aplicativo de vendas online.
Os suspeitos teriam partido de Campo Grande na sexta-feira, 4 de abril, hospedando-se em um hotel em Itajubá, aguardando o momento para concretizar o ato.
Ainda conforme relatos dos suspeitos, feitos à polícia logo após a prisão, o homem de 25 anos teria conhecido o pai da vítima durante um período de prisão em Campo Grande, onde o suposto golpe do trator teria sido planejado. A médica, ainda segundo esses relatos iniciais, tinha conhecimento do negócio e receberia uma parte do valor, mas teria ficado com a quantia integral ao final da transação.
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