Corregedor da Câmara arquiva denúncia por quebra de decoro contra Bruno Dias

Política

Corregedor da Câmara arquiva denúncia por quebra de decoro contra Bruno Dias

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Bruno Dias durante a sessão desta terça-feira, 29 | Imagem: reprodução

Sindicato pedia cassação do presidente da Câmara por quebra de decoro, depois que ele chamou manifestantes de ‘imbecis’ e exibiu imagens de adolescentes na tribuna da Casa. Corregedor entendeu que declarações do vereador estão ligadas à sua “atividade política fiscalizatória e de evidente interesse público”

O corregedor da Câmara de Pouso Alegre, Oliveira Altair (DEM), mandou arquivar a denúncia que apontava quebra de decoro do presidente do Legislativo de Pouso Alegre, o vereador Bruno Dias (DEM). A decisão é de 18 de junho, mas foi lida na noite desta terça, 29, durante sessão ordinária da Casa.

Em 11 de junho, o Sindicato dos Eletricitários do Sul de Minas Gerais (Sindsul) apresentou pedido de cassação do mandato do parlamentar por quebra de decoro, depois que ele chamou manifestantes de um ato pró-vacina e anti-Bolsonaro de ‘imbecis’ em pronunciamento na tribuna da Câmara.

Na peça, o sindicato acusou o vereador de injúria e distorção das pautas da manifestação, além de exposição indevida da imagem de dois adolescentes.

O corregedor da Câmara, porém, alegou que a manifestação do vereador e suas declarações estão ligadas à sua “atividade política fiscalizatória e de evidente interesse público”.

No parecer em que determinou o arquivamento da denúncia, Oliveira ainda desqualificou os autores da denúncia, associando-os a opositores à atua istração, da qual Bruno é apoiador. De acordo com o corregedor, a intenção da denúncia seria a de “criar outro evento de conotação política dentro do legislativo”.

Além do parecer do corregedor, o jurídico da Câmara e a Comissão de Legislação, Justiça e Redação também deram pareceres contrários à denúncia.

> Confira a íntegra do parecer do corregedor

> Confira a íntegra da denúncia do Sindsul

 

Relembre o caso:

> Bruno Dias chama manifestantes de ‘imbecis’ e critica ‘hipocrisia’ de protesto anti-Bolsonaro

> Sindsul pede cassação do vereador Bruno Dias, que chamou manifestantes de ‘imbecis’, por quebra de decoro

 


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Política

Prefeitura derruba vestiário vandalizado no São João e busca verba para centro esportivo

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

A Prefeitura de Pouso Alegre concluiu a demolição do antigo vestiário do campo de futebol do bairro São João, estrutura que estava abandonada e era alvo constante de vandalismo. De acordo com o município, a ação, realizada pela Superintendência de Esportes, visa eliminar riscos à segurança e preparar o terreno para um possível novo projeto.

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Segundo a Prefeitura, o local ou por sucessivas reformas, mas continuou sendo depredado e acabou ocupado irregularmente, tornando-se ‘um ponto de insalubridade’. A remoção da estrutura foi a solução encontrada para evitar acidentes e devolver a área à comunidade.

Agora, a istração municipal busca recursos federais para transformar o espaço em um Centro Esportivo Comunitário. O projeto foi inscrito no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e aguarda aprovação.

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Cotidiano

Vereador investigado por suposto abuso da filha é cassado no Sul de Minas

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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.

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A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu

No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.

Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.

Caso teve início durante o Carnaval

A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.

Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.

O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.

A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça

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Brasil

Aceno ao ex-presidente: Zema defende indulto a Bolsonaro e relativiza ditadura

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Imagem: Gil Leonard/Imprensa MG

Ainda correndo por fora para se cacifar à disputa pela presidência da República em 2026, e em busca do espólio eleitoral de Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), deu novas declarações polêmicas nesta quarta-feira, 04.

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O político afirmou que consideraria conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se for eleito presidente em 2026. As falas, dadas em entrevista à Folha de S. Paulo, incluem ainda questionamentos sobre a classificação do regime militar (1964-1985) como ditadura.

Zema justificou a possibilidade do indulto com um argumento conciliador. “Quando você está fazendo política e só procura atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão”, disse. O ex-presidente responde a processos no STF por tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Sobre o período militar, o governador evitou uma definição clara. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores durante o que eles chamam de ‘ditadura’?”, declarou. Questionado sobre sua interpretação do regime, respondeu: “Acho que tudo é questão de interpretação”.

Pressionado mais uma vez a dar sua interpretação a respeito do regime militar, Zema tergiversou. “Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, prosseguiu.

O esforço do mineiro para se viabilizar como candidato à presidência é visto com descrença no meio político. Nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estão bem à frente de Zema, seja nas pesquisas de intenção de votos, seja nas costurar políticas.

Há ainda a questionável disposição de Bolsonaro em indicar alguém de fora de sua família para herdar seu espólio na provável hipótese de ele seguir inelegível em 2026.

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