Prefeitura conclui desapropriações para construção de Parque e lago anti-enchente

Política

Prefeitura conclui desapropriações para construção de Parque e lago anti-enchente

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Área do novo parque de Pouso Alegre fica no Vale das Andorinhas, nas proximidades da Via Noroeste | Foto: Acom/PMPA

Depois de quase dois anos do anúncio inicial do projeto, a Prefeitura de Pouso Alegre anunciou nesta quarta-feira, 11, a conclusão do processo de desapropriações de áreas para a construção do Parque de Lazer e Eventos  e uma lagoa para contenção de enchentes. Isso significa que o município já é dono da área de mais de 65 mil metros quadrados que vai abrigar, no Vale das Andorinhas, próximo à Via Noroeste, um dos projetos mais ambiciosos dos últimos anos na cidade.

Para se ter uma ideia do impacto da obra, ela ataca dois grandes problemas do município de uma só vez: cria uma extensa área de lazer para uma cidade pobre em espaços coletivos e verdes de convivência e ainda tira do papel a lagoa de contenção de cheias, uma obra que pode minimizar os alagamentos que causam estragos recorrentes em diversas regiões da cidade. Apenas a bacia de retenção de águas, que formará um lago que também fará parte da composição do parque, terá extensão de 18,6 mil metros quadrados.

 

“Esse é um momento importante. Anteriormente assinamos uma desapropriação e agora foram quatro. Com isso, temos todas as autorizações necessárias para seguir com a obra que vai amenizar os alagamento na região do Vale das Andorinhas e até mesmo na região central e Complexo Faisqueira para melhorar as condições de mobilidade, saúde e social das nossas famílias”, aponta o Prefeito Cel. Dimas (PSDB).

Em acordo, município não precisou pagar pela maior parte das áreas desapropriadas

Das cinco áreas desapropriadas pela Prefeitura, apenas uma teve indenização paga ao proprietário. As demais foram incorporadas pelo município por meio de um acordo. Seus proprietários não precisaram reservar áreas verdes e institucionais para o município nos loteamentos que forem construídos futuramente naquela região, que, de cola, devem se beneficiar com grande valorização a partir da construção do parque.

Próximos os

Ao R24, o vereador Igor Tavares (PSDB), um dos idealizadores do projeto, explicou que a partir de agora,  o município parte para o processo de licenciamento ambiental de todo o projeto e, ao mesmo tempo, dará início à fase de captação de recursos para tirar as obras do papel.

Ainda não se sabe ao certo como as verbas para obras serão levantadas, mas uma das ideias discutidas considera uma parceria público-privada para a construção, manutenção e istração do parque.

Como será o novo Parque de Pouso Alegre?

Além do importante papel de contenção de alagamentos, a obra é abrangente e conta com uma área total de 6 mil metros quadrados. O projeto prevê pista de caminhada, espaço multiuso para eventos de 11 mil metros quadrados, trilha ecológica, praça de alimentação, parque infantil, espaço pet, gramado para piquenique, estacionamento, banheiros, academia e área para prática de esportes com quadras de tênis, areia, vôlei e basquete.

No vídeo abaixo, divulgado em 2021 pela Prefeitura, dá pra ter uma ideia do que pode vir a ser o novo parque de lazer e eventos de Pouso Alegre:

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Polícia

PF cumpre mandatos e investiga se candidatos encenaram sequestro no Sul de Minas

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Imagem: divulgação/PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira, 9 de junho, a Operação “Marco Zero”, que investiga um suposto sequestro de candidatos a prefeito e vereador em Senador José Bento (MG), ocorrido às vésperas do primeiro turno das eleições de 2024.

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Segundo as investigações, o candidato a prefeito Natan da Saúde (PSD) e o candidato a vereador, Thiago do Rubens (PSD), teriam planejado o falso sequestro para gerar comoção social e obterem vantagem eleitoral. Apesar da estratagema, com 44,8% dos votos, Natan não foi eleito prefeito. Já Thiago Rubens conquistou uma vaga na Câmara, obtendo 138 votos.

PF diz ter indícios da encenação

As provas coletadas pela Polícia Federal indicam que os candidatos, com a ajuda de terceiros, se ocultaram por mais de 24 horas para forjar o sequestro. Essa encenação buscava, em tese, influenciar o eleitorado e angariar simpatias em um momento crucial da corrida eleitoral.

A operação cumpriu dez ordens judiciais, expedidas pelo juízo eleitoral de Pouso Alegre (MG). Foram oito mandados de busca e apreensão em cidades como Congonhal (MG), Senador José Bento (MG), Ibitiúra de Minas (MG), Andradas (MG) e Siqueira Campos (PR). Além disso, haviam duas prisões temporárias para serem cumpridas.

Os alvos dos mandados de prisão seriam apoiadores do falso sequestro, conforme a Polícia Federal. As duas pessoas já possuíam histórico criminal e já estavam sob custódia quando a operação foi deflagrada. Durante a ação, telefones celulares dos investigados foram apreendidos, material que pode trazer ainda mais detalhes sobre a trama.

A operação recebeu o nome de “Marco Zero” em referência ao local onde o veículo com marcas de tiros foi encontrado, o ponto de partida das investigações que revelaram a farsa.

Os candidatos Natan da Saúde e Thiago do Rubens – divulgação/TSE

O dia do “sequestro”

O episódio ocorreu na quinta-feira, 3 de outubro de 2024, às vésperas do primeiro turno das eleições municipais. O carro utilizado pelos candidatos, alugado para compromissos de campanha, foi encontrado na zona rural de Senador José Bento, apresentando marcas de tiros no para-brisa.

Segundo a Polícia Militar, o veículo foi localizado por volta das 7h, no Bairro dos Marianos, onde reside o vereador. Não havia ocupantes dentro do carro. A comissão de campanha do então candidato a prefeito, Natan da Saúde, informou que ele e Thiago do Rubens haviam ido a Borda da Mata (MG) na tarde anterior para fazer campanha com eleitores. A última informação era que teriam comido em uma pastelaria na cidade vizinha.

Na manhã seguinte, 3 de outubro, os familiares dos candidatos começaram a procurá-los e acionaram a polícia. A Polícia Militar, então, iniciou as buscas na região. A Polícia Civil, por sua vez, informou em nota que as investigações sobre o desaparecimento dos candidatos, de 30 e 34 anos, foram iniciadas imediatamente. A equipe da Delegacia Regional de Pouso Alegre realizou diligências para localizar os desaparecidos e apurar os fatos.

O resgate e as consequências

Os dois candidatos foram encontrados na noite de 3 de outubro em uma rodovia no interior de São Paulo, apresentando alguns ferimentos. A Polícia Militar informou que Natan e Thiago foram localizados na praça de pedágio da SP-342, entre Espírito Santo do Pinhal e Mogi Guaçu (SP).

De acordo com a concessionária Renovias, os dois afirmaram aos funcionários que teriam sido vítimas de sequestro e que foram abandonados em uma área rural. Após caminharem um trecho a pé, avistaram a praça de pedágio, onde pediram ajuda. Foram atendidos por uma ambulância da concessionária e pela Polícia Militar.

Natan da Saúde e Thiago do Rubens foram encaminhados com ferimentos leves ao pronto-socorro de Espírito Santo do Pinhal. Um funcionário do hospital confirmou que eles chegaram conscientes e realizaram exames, como raio-x.

Os candidatos receberam alta por volta das 2h de sexta-feira, 4 de outubro. Em seguida, a Polícia Militar informou que eles foram levados para a delegacia de São João da Boa Vista (SP) para serem ouvidos. A Polícia Federal também colaborou com as investigações desde então.

O inquérito, que começou na Polícia Civil, foi assumido pela PF por envolver possível crime eleitoral. As investigações continuam para apurar todos os detalhes do suposto plano fraudulento.

Carro da campanha foi encontrado com marcas de tiros – redes sociais

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Política

Prefeitura derruba vestiário vandalizado no São João e busca verba para centro esportivo

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

A Prefeitura de Pouso Alegre concluiu a demolição do antigo vestiário do campo de futebol do bairro São João, estrutura que estava abandonada e era alvo constante de vandalismo. De acordo com o município, a ação, realizada pela Superintendência de Esportes, visa eliminar riscos à segurança e preparar o terreno para um possível novo projeto.

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Segundo a Prefeitura, o local ou por sucessivas reformas, mas continuou sendo depredado e acabou ocupado irregularmente, tornando-se ‘um ponto de insalubridade’. A remoção da estrutura foi a solução encontrada para evitar acidentes e devolver a área à comunidade.

Agora, a istração municipal busca recursos federais para transformar o espaço em um Centro Esportivo Comunitário. O projeto foi inscrito no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e aguarda aprovação.

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Cotidiano

Vereador investigado por suposto abuso da filha é cassado no Sul de Minas

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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.

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A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu

No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.

Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.

Caso teve início durante o Carnaval

A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.

Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.

O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.

A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça

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