O deputado federal Rafael Simões (União) afagou o presidente da Câmara de Pouso Alegre, Dr. Edson (Republicanos), e até a vereadora do PCdoB, Lívia Macedo, durante participação no encontro da frente parlamentar do Sul de Minas que ocorre nesta segunda e terça, na Câmara de Pouso Alegre.
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Simões parabenizou os dois parlamentares e demais integrantes que integram a Mesa Diretora da Casa, cuja ascensão aos postos representou a primeira e maior derrota política, até o momento, para segunda gestão do prefeito Cel. Dimas (Republicanos), ex-aliado e atual desafeto de Simões.
Chama atenção os afagos do deputado especialmente à vereadora do PCdoB, que milita em um campo político oposto ao de Simões e que já teceu diversas e duras críticas ao parlamentar.
“Eu quero cumprimentar meu presidente Dr. Edson e aproveitar para parabenizá-lo publicamente pela eleição da Mesa Diretora e também parabenizá-lo pela forma firme como tá conduzindo essa Câmara em prol do povo de Pouso Alegre (…) quero aproveitar aqui e parabenizar vossa excelência, parabenizar a Lívia [Macedo] que esteve junto nessa caminhada, o [Israel] Russo, o Leandro [Morais]”, disse na tribuna da Câmara o deputado ao abrir o seu discurso.
Presidência da Câmara X Prefeitura 3l4y17
Os afagos de Simões é uma aproximação tática de figuras que hoje acabam beneficiando seus planos políticos ainda que não caminhem ao seu lado. A atual Mesa Diretora da Câmara, comandada pelo vereador Dr. Edson (Republicanos), tem sido uma pedra no sapato da istração do prefeito Cel. Dimas ao longo dos últimos meses.
Depois de derrotar o candidato de Dimas na eleição para a Mesa – o vereador Oliveira Altair, o grupo tem agido para aumentar a autonomia dos vereadores no legislativo e faz jogo duro na análise de projetos considerados importantes, mas é no confronto político que tem sido travada as maiores batalhas.
A mais recente se deu em torno das sessões itinerantes, que vinham sendo utilizadas pelos vereadores para ampliar o alcance de seus mandatos nos bairros, mas que aram a ser vistas pela gestão Dimas como uma ferramenta para desgastar a istração.
A base, dona de oito dos 15 votos da Casa, se uniu e ou a barrar a realização das sessões itinerantes, que precisa ser aprovada em plenário. A movimentação dos aliados revoltou a Presidência da Câmara e oposição, que criticaram duramente o posicionamento.
O confronto se arrasta agora em uma ação judicial movida pelos oito vereadores da base contra o presidente da Câmara, ao qual acusam de abuso de poder por ter, supostamente, utilizado os meios de comunicação do legislativo para divulgar o posicionamento desses vereadores de forma negativa, utilizando-se, inclusive, de impulsionamento pago nas redes sociais com dinheiro público.
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