Sujões: 22 candidatos estão na mira do MP mineiro por derrame de santinhos nas eleições

Minas

Sujões: 22 candidatos estão na mira do MP mineiro por derrame de santinhos nas eleições

Publicado

no dia

MP de Minas Gerais não divulgou os nomes dos investigados, mas registrou se tratar de dois candidatos ao cargo de governador; 10 candidatos a deputado federal e 10 candidatos a deputado estadual

O Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral) representou contra 22 candidatos que disputaram as eleições no último domingo (2) por propaganda eleitoral irregular consistente no derrame de material de propaganda em locais de votação ou em vias próximas a esses locais.

A prática, conhecida por “chuva de santinhos” ou “voo da madrugada”, ocorre em regra na véspera do pleito, quando os candidatos ou pessoas a mando deles, às escondidas e na calada da madrugada, derramam as sobras de material gráfico de campanha nas vias públicas próximas a locais de votação.

“O objetivo da prática é o convencimento de última hora de eleitores que comparecem às urnas ainda com dúvidas acerca de seu voto. Obviamente, a situação gera potencial ou real benefício aos candidatos, partidos ou coligações que cometem a ilegalidade, os quais têm ou deveriam ter ciência da prática ilícita, inclusive alertando seus cabos eleitorais acerca da irregularidade de tal procedimento”, afirma o MP eleitoral.

As representações formuladas pela Procuradoria Regional Eleitoral, órgão do Ministério Público que atua nas eleições gerais, originaram-se de denúncias anônimas e também de fiscalizações efetuadas por promotores eleitorais, Polícia Militar, integrantes de Guarda Municipal e servidores do Ministério Público Federal nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brumadinho (MG), Camanducaia (MG), Capinópolis (MG), Lagoa da Prata (MG) e Poços de Caldas (MG).

Entre os representados estão dois candidatos ao cargo de governador; 10 candidatos a deputado federal e 10 candidatos a deputado estadual, alguns deles respondendo a mais de uma representação por derrames de santinhos em diferentes locais das cidades ou em diferentes municípios do estado.

Multa – De acordo com a lei que rege as eleições [Lei 9.504/97], “O derrame ou a anuência com o derrame de material de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, ainda que realizado na véspera da eleição, configura propaganda irregular, sujeitando-se a infratora ou o infrator à multa prevista no § 1º do art. 37 da Lei nº 9.504/1997”, que vai de R$ 2 a R$ 8 mil.

A responsabilidade pela derrame dos santinhos é inferida da circunstância de que todo o material de propaganda é confeccionado e distribuído com o conhecimento e a mando dos respectivos candidatos, partidos e coligações, os quais, portanto, são responsáveis pela posse, guarda, distribuição, bem como pela posterior limpeza e destinação final dos resíduos.

No caso da propaganda impressa, essa identificação também é dada pelo CNPJ da campanha informado no material, uma exigência feita pela pela lei eleitoral justamente para facilitar a responsabilização dos autores de propagandas irregulares.


Não perca nada. Siga o R24 nas redes sociais:
Facebook | Youtube | Instagram | Grupo de WhatsApp | Telegram | Twitter

Minas

Governo Zema faz cortes na PM e deve congelar cerca de R$ 1,1 bilhão em secretárias

Publicado

no dia

Imagem: Cristiano Machado/Agência Minas/ arquivo

Em meio à crise fiscal, o governo de Minas Gerais anunciou cortes de recursos na Polícia Militar e um contingenciamento de R$ 1,1 bilhão nas secretarias estaduais. A medida, justificada como necessária para evitar o colapso das contas públicas, suspende treinamentos policiais e pode impactar serviços essenciais.

PM tem treinamentos suspensos e verbas bloqueadas

Segundo comunicado interno da PMMG, o governo determinou a suspensão de todas as diligências istrativas e a devolução de créditos orçamentários já liberados. A Academia de Polícia Militar também interrompeu os treinamentos. O coronel José Maurício Oliveira, chefe do estado maior, formalizou a ordem em documento enviado ao comando da corporação.

O anúncio ocorre dias após o secretário da Fazenda, Luiz Cláudio Gomes, declarar na Assembleia Legislativa que não haverá reajuste para servidores devido à “situação de insolvência” do estado.

Corte de R$ 1,1 bi e justificativa do governo

Nesta quarta-feira (23), o governo detalhou o bloqueio de R$ 1,1 bilhão (0,8% do orçamento total), alegando que a medida evita uma “calamidade” nas finanças. Em nota, a istração estadual atribuiu a decisão a vetos do governo federal ao Programa de Recuperação Fiscal (Propag), que aumentaram as despesas em R$ 2 bilhões.

“O objetivo é impedir que as contas retornem ao estado crítico de 2019”, afirmou o governo. O vice-governador Mateus Simões (Novo) reforçou o argumento: “Teremos um desembolso quase R$ 2 bilhões maior por causa dos vetos de Lula”.

Oposição critica e governo rebate

O líder da oposição na ALMG, deputado Ulysses Gomes (PT), acusou o governo de incoerência: “Enquanto corta treinamento de policiais, Zema gasta com buffets de luxo, voos e aumentos salariais”.

A istração estadual, no entanto, nega que se trate de um “corte”, preferindo o termo “contingenciamento”. Segundo a nota oficial, a medida é temporária e não afeta contratos em andamento. “Em 2024, fizemos contingenciamento e depois liberamos os recursos”, destacou o texto.

Próximos os

As secretarias terão que apresentar propostas de ajuste à Secretaria de Planejamento nas próximas semanas. O governo garantiu que algumas prioridades, como o aumento do vale-alimentação para servidores da segurança, serão mantidas.

O orçamento aprovado em dezembro de 2024 já previa um déficit de R$ 8,6 bilhões. Agora, com os vetos federais, Minas Gerais tenta evitar um novo colapso fiscal.

Continuar lendo

Economia

Taxa das blusinhas: Governo Zema eleva imposto para 20% a partir desta terça

Publicado

no dia

Foto: Cristiano Machado / Imprensa MG

Os consumidores mineiros que compram em sites internacionais como Aliexpress, Shopee e Amazon devem se preparar para preços mais altos. A partir desta terça-feira, 1º de abril, a alíquota do ICMS sobre essas compras subirá de 17% para 20%. Isso porque o governador Romeu Zema (Novo) optou por seguir uma determinação do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz), tomada no final do ano ado.

> Siga o R24 no Instagram
> e o canal do R24 no WhatsApp
> e a Comunidade de WhatsApp do R24

A nova tributação se aplica a remessas de até US$ 3.000, o equivalente a cerca de R$ 18,2 mil. O objetivo, segundo as secretarias estaduais de Fazenda, é criar um padrão nacional de cobrança para equilibrar a concorrência entre a indústria nacional e os produtos importados.

Segundo eles, “a crescente utilização de plataformas de comércio eletrônico transfronteiriço (…) impõe a necessidade de ajustes periódicos que protejam a competitividade do comércio interno e da indústria nacional”. 

O aumento do imposto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” em 28 de dezembro, menos de um mês após a decisão do Comsefaz. Em 7 de janeiro, o governador Romeu Zema (Novo) confirmou a elevação da alíquota, justificando a medida como parte do alinhamento com os demais estados.

Desde 1º de janeiro deste ano, a alíquota do ICMS sobre importados era de 17%, também seguindo uma decisão anterior do Comsefaz, tomada em maio de 2023. A uniformização da tributação estadual sobre produtos adquiridos de fora do país ocorre após o governo federal instituir, por meio do programa Remessa Conforme, uma taxa de 20% para compras de até US$ 50, o equivalente a R$ 303.

Com a mudança, consumidores precisarão avaliar melhor os custos antes de realizar compras internacionais. Especialistas alertam que o ree da tributação pode reduzir a atratividade de sites estrangeiros e impulsionar o mercado nacional.

Além de Minas, outros nove estados elevarão a taxa para 20%:

  • Acre
  • Alagoas
  • Bahia
  • Ceará
  • Minas Gerais
  • Paraíba
  • Piauí
  • Rio Grande do Norte
  • Roraima
  • Sergipe

Quer receber notícias de Pouso Alegre e região e ser informado sobre as vagas de emprego diretamente no seu WhatsApp? e o canal do R24 no WhatsApp


Não perca nada. Siga o R24 nas redes sociais:
Canal do WhatsApp| Facebook | Youtube | Instagram | Grupo de WhatsApp | Telegram | Twitter

Continuar lendo

Minas

Deputada Ana Paula: Zema faz “governo fanfarrão e zomba da nossa população”

Publicado

no dia

‘Fanfarrão’, foi como a deputada estadual Ana Paula Siqueira (Rede) classificou o governo de Romeu Zema (Novo). A declaração da política foi dada durante entrevista exclusiva ao R24 no final da última semana, quando ela fez uma visita a Pouso Alegre e região.

> Siga o R24 no Instagram
> e o canal do R24 no WhatsApp
> e a Comunidade de WhatsApp do R24

Mulher negra ligada às lutas sociais progressistas, a deputada Ana Paula está em seu segundo mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e tem feito um trabalho de aproximação de Pouso Alegre e cidades da região nos últimos anos. Ela chega como voz dissonante em um território ocupado por deputados conservadores, acostumados a bajular ou se omitir quando o assunto é o governador Romeu Zema.

Na conversa de cerca de 30 minutos, a deputada falou de sua atuação na região e discutiu temas que têm preocupado a cabeça e o bolso dos moradores da região: a violência explosiva em locais socialmente vulneráveis, como é o caso do bairro São Geraldo, em Pouso Alegre, a falta de investimento do governo do estado em políticas públicas, os caríssimos pedágios inseridos nas rodovias do Sul de Minas sem retorno adequado para a população e a tentativa do governo Zema de privatizar empresas como a Copasa e a Cemig.

O resultado dessa conversa você confere no vídeo que abre esse texto.

Quer receber notícias de Pouso Alegre e região e ser informado sobre as vagas de emprego diretamente no seu WhatsApp? e o canal do R24 no WhatsApp


Não perca nada. Siga o R24 nas redes sociais:
Canal do WhatsApp| Facebook | Youtube | Instagram | Grupo de WhatsApp | Telegram | Twitter

Continuar lendo

Mais lidas