Moradores de rua consumindo drogas no Centro gera comparação com a Cracolândia

Pouso Alegre

Moradores de rua consumindo drogas no Centro gera comparação com a Cracolândia

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Imagem: reprodução

A presença de pessoas em situação de rua consumindo drogas no entorno das avenidas Vicente Simões e Perimetral, em Pouso Alegre, tem gerado comparações com a Cracolândia, de São Paulo, e causado preocupação entre os moradores. Relatos de consumo à luz do dia e a aglomeração de usuários e traficantes no local reforçam o sentimento de insegurança na região central da cidade – veja o vídeo abaixo.

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Um vídeo registrado na Rua Cel. Porfírio Ribeiro de Andrade mostra dezenas de pessoas consumindo drogas em uma calçada, atrás de um dos supermercados mais movimentados da área, aumentando a apreensão dos moradores. Eles afirmam que a situação se agravou desde a inauguração, em março de 2024, do Centro Municipal de Acolhimento Provisório para Adultos (CEMAPA), espécie de albergue municipal, e do Centro de Referência Especializado para Pessoas em Situação de Rua (CENTRO POP), localizados na Avenida Pinto Cobra, próximo à Estação Cidadania.

Em nota, a Prefeitura de Pouso Alegre esclareceu que a escolha do local para o CEMAPA foi definida em 2019 e que a atual gestão avalia transferir o serviço para uma área considerada mais estratégica. “A istração Municipal segue trabalhando com foco no bem-estar de todos os cidadãos, unindo esforços com as autoridades competentes para buscar uma cidade mais segura para todos”, afirmou.

Entre as ações destacadas no comunicado, está a criação do Centro Integrado de Defesa Civil e Social, que dá e às forças de segurança locais, como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Além disso, uma reunião com a Polícia Militar resultou na decisão de ampliar as rondas ostensivas noturnas em áreas com maior demanda de policiamento.

Enquanto as autoridades discutem medidas, os moradores da região continuam enfrentando os desafios diários de viver em um local onde o consumo de drogas e a insegurança se tornaram rotina.

Confira a íntegra da nota enviada pela Prefeitura:

“A Prefeitura de Pouso Alegre informa que tem realizado importantes ações para aprimorar as condições de segurança na cidade.

Entre as iniciativas, destacamos a criação do Centro Integrado de Defesa Civil e Social, que fornece e estrutural às forças de segurança que atuam em nosso município, como a Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Penal e Corpo de Bombeiros.

Sobre o Centro Municipal de Acolhimento Provisório de Adultos (CEMAPA), esclarecemos que a obra e o local foram definidos em 2019, mas a atual gestão está avaliando realocar o projeto para um espaço mais estratégico.

Além disso, representantes da Prefeitura estiveram reunidos com a Polícia Militar em busca de soluções conjuntas para fortalecer a segurança. Durante a reunião, foi acordado que a Polícia Militar ampliará as rondas ostensivas no período noturno, priorizando áreas já diagnosticadas como necessitadas de reforço no policiamento.

A istração Municipal segue trabalhando com foco no bem-estar de todos os cidadãos, unindo esforços com as autoridades competentes para buscar uma cidade mais segura para todos”.

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Política

Base se confunde, aprova emenda da oposição e desidrata reforma istrativa de Dimas

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no dia

Imagem: reprodução TV Câmara

Em meio à confrontação política crescente na Câmara, as sessões seguem cada vez mais confusas. Não foi diferente na tarde e início da noite desta quinta-feira, 29. Oito vereadores da base do governo Cel. Dimas (Republicanos) e um independente reuniram s e convocaram uma sessão extraordinária para votar a reforma istrativa proposta pela Prefeitura. Depois de uma longa guerra de pareceres, discussões de bastidores e forte obstrução da oposição, a proposta seria finalmente aprovada. E foi: por 10 votos a 3, mas…

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Tudo caminhava para um vitória acachapante da base governista após meses de discussão na Casa, só que não. Em uma confusão inacreditável, os vereadores da base votaram, sem querer, a favor de uma emenda que desidratou a reforma istrativa.

De autoria do vereador Israel Russo (União), ela reduziu de 33 para 7 o número de cargos comissionados que o projeto original da Prefeitura criava. As criações de quatro novas secretarias, duas superintendências e um departamento foram mantidas no projeto.

Depois da confusão, o líder do governo. Dionísio Pereira (Republicanos) chegou a pedir a retirada do projeto de lei, mas recuou e a proposta acabou aprovada, com a emenda, por 10 votos a favor e 3 contrários.

O autor da emenda se surpreendeu com o voto favorável da base: “Eu fico um pouco abismado, confesso que fiquei confuso com a votação da emenda, eu não entendi exatamente, mas a parte boa de ter sido aprovado essa emenda é que eu vejo que meus colegas vereadores reconheceram a importância de aprovar aqueles cargos que são relacionados à Saúde, à Cultura, ao Esporte e, especialmente à Defesa, que vai então possibilitar a criação da Guarda Civil Municipal”, pontuou Russo.

Apesar da confusão, o líder de governo não chegou a itir o equívoco da base ao ser questionado pelo R24. Em plenário, porém, Oliveira Altair (Republicanos), apontou o erro. “Seria 33 cargos… tanto na confusão… o senhor não tem culpa nenhuma (se referindo ao presidente da Câmara), o senhor explicou muito bem explicado (sobre a votação da emenda), mas os colegas acabou (sic) não entendendo”, lamentou.

Bastidores

A confusão entre os vereadores da base se deu por que, no momento da votação da emenda, o líder do governo não estava no plenário – resolvia um incidente no qual se envolveu durante uma entrevista em que teria tomado o celular de um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) A polícia foi chamada para registrar a ocorrência.

Com a ausência do líder, os parlamentares não sabiam se votavam a favor ou contra a emenda. Como Russo e Leandro Morais votarão contra, eles decidiram votar a favor, consumando o constrangedor equívoco. Entre os vereadores da base, apenas David Andrade (Avante) votou contra a emenda, como esperado.

A proposta de Russo não contou com o voto do próprio autor, mas foi aprovada por 8 votos a 3, como apoio maciço e involuntário da base govenista.

Extraordinária expõe embate de governistas com a presidência da Câmara

A convocação de sessão extraordinária por vereadores é prevista no regimento interno da Câmara, mas não é comum. Em geral, é o presidente da Casa é quem convoca as extraordinárias depois de solicitação ou acordo com o Executivo ou vereadores para a votação de projetos urgentes.

Neste caso, porém, a base se mobilizou pela convocação da extraordinária por entender que o presidente da Casa, o vereador Dr. Edson (Republicanos), não estaria disposto a colaborar com o governo.

A indisposição entre governistas e presidente da Câmara aumentou nos últimos dias depois que, na sessão de terça-feira, 27, a reforma istrativa deixou de ser votada por expiração do prazo sessão, que atingiu cinco horas de duração.

A reunião até poderia se prorrogada por mais uma hora, mas os vereadores da base governista sequer pediram a prorrogação, por entenderem que a reunião continuaria a ser postergada até o fim do novo prazo, considerando que a presidência da Casa e a oposição estariam articulados nesse propósito.

A saída encontrada pelos parlamentares foi a convocação da sessão extraordinária à revelia do presidente da Casa, o que ocorreu na tarde desta quinta-feira.

Criação de secretarias e novos cargos: a reforma istrativa da Prefeitura

A matéria prevê diversas mudanças na estrutura do município, com a criação de uma nova secretaria, a elevação de três superintendências ao status de secretaria, além da criação de duas novas superintendências e um departamento (confira ao final do texto o detalhamento das novas pastas, cargos e impacto financeiro).

Havia ainda a previsão de criação de 33 novos cargos em comissão, vagas que podem ser preenchidas por indicação política. Todos eles comporiam a nova estrutura istrativa proposta no projeto de lei. Do total de cargos, 15 integrariam a Secretaria de Defesa Social, que ará a comandar a nova Guarda Municipal de Pouso Alegre.

Os outros 18 cargos seriam divididos entre seis secretarias: a Secretaria Licitações e Contratações Públicas; a de Infraestrutura, Obras e Serviços Públicos; e as de Saúde, Cultura, Esporte e istração.

Mas com a emenda proposta por Russo e aprovada por engano pelos vereadores da base, apenas sete cargos foram mantidos.

Cel. Dimas defende reforma istrativa para ampliação dos serviços públicos

A reestruturação istrativa, com a criação de novas secretarias e ampliação de servidores vem sendo defendida pelo prefeito Cel. Dimas desde o fim do seu primeiro mandato, quando ele realizou um concurso público para 429 vagas.

Segundo o prefeito, a estrutura istrativa do município não acompanhou o crescimento da cidade (que tem a maior taxa de expansão populacional do sul de Minas).

A ideia é realizar um novo concurso público, assim que a reforma istrativa for aprovada na Câmara. A previsão é que o novo certame abra 300 vagas para servidores efetivos.

Polêmica em torno de cargos comissionados

A principal crítica da oposição a cerca da reforma istrativa se dá em torno da criação dos cargos comissionados. Além de argumentar que as posições não ariam de um ‘cabide de emprego’, vereadores como Israel Russo e Leandro Morais (União) apontam que, da forma como foi apresentado, o projeto é inconstitucional, pois viola entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em julgamento de repercussão geral, a corte já estabeleceu que cargos em comissão devem ter relação com as funções de chefia e assessoramento, guardando vínculo de confiança entre a autoridade nomeante e o servidor nomeado.

Segundo os vereadores da oposição, a reforma istrativa da Prefeitura não justificaria plenamente a necessidade dos cargos comissionados, sendo que muitos deles exerceriam funções técnicas e burocráticas, contrariando o entendimento da suprema corte.

Os vereadores da base, no entanto, argumentam que os cargos comissionados são criados da mesma forma desde 2018. A proposta é que o projeto de lei seja aprovado como está e que uma força tarefa readéque os cargos que não estiverem em linha com o entendimento do STF.

Há também quem acuse os vereadores de hipocrisia, já que, em abril, a Câmara aprovou a criação de 15 novos cargos de assessores, um para cada vereador da Casa, que, antes da medida, já contavam com o apoio de dois assessores.

Confira ponto a ponto a reforma istrativa proposta pela Prefeitura:

O Projeto de Lei nº 1.571, de 21 de março de 2025, promove alterações na Lei Municipal nº 5.881/2017, com o objetivo de “aprimorar a gestão pública e os serviços prestados à população”. As principais mudanças incluem:

1. Criação de Novas Secretarias:

Secretaria Municipal de Defesa Social (já existia como superintendência): Coordenará a Guarda Civil Municipal e ações de segurança pública, defesa civil e proteção ao patrimônio.
– Secretaria Municipal de Licitações e Contratações Públicas: Substitui a Superintendência de Gestão de Recursos Materiais, focando em transparência e eficiência nos processos licitatórios.
– Secretaria Municipal de Cultura (já existia como superintendência): Elevada de superintendência para secretaria, com maior capacidade operacional.
– Secretaria Municipal de Esportes (já existia como superintendência): Responsável por políticas esportivas e manutenção de espaços públicos.

2. Novas superintendências:
– Superintendência de Planejamento e Fiscalização de Obras Públicas: Fortalece o controle sobre obras públicas.
– Departamento de Coleta Seletiva e Sustentabilidade: Promove a gestão de resíduos e sustentabilidade.
– Superintendência de Execução Orçamentária e Compras em Saúde: Garante transparência na gestão de recursos da saúde.

3. Criação de Cargos:
– Seriam criados 33 novos cargos em comissão, distribuídos principalmente na Secretaria de Defesa Social, além de outros cargos em diversas secretarias para e técnico e istrativo. Mas com a emenda do vereador Israel Russo, serão criados apenas 7.

4. Impacto Orçamentário:
– O impacto orçamentário seria de R$ 2,2 milhões em 2025, R$ 3,7 milhões em 2026 e R$ 3,9 milhões em 2027. Com a emenda do vereador, no entanto, o impacto será de R$ 430,3 mil em 2025, R$ 449,1 mil em 2026, R$ 446,6 mil em 2027.

5. Justificativas para criação dos cargos:
– Melhoria na prestação de serviços públicos, com foco em segurança, transparência, eficiência e sustentabilidade.
– Atendimento a demandas da população, como segurança pública e gestão ambiental.
– Modernização dos processos istrativos e licitatórios.

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Pouso Alegre

Pouso Alegre começa a usar drones para combater dengue em áreas de risco

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Imagens: divulgação/Ascom/PMPA

Drones serão utilizados para monitoramento e aplicação de larvicidas nos criadouros de mosquito. Ação terá início por 17 bairros prioritários com maior índice de infestação

A Prefeitura de Pouso Alegre já começou a utilizar drones para identificar e eliminar focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A tecnologia, que já havia sido anunciada pelo município em janeiro, será usada inicialmente em 17 bairros com alto índice de infestação, agilizando o mapeamento e a aplicação de larvicidas em locais de difícil o.

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A medida surge após um aumento expressivo de casos na cidade: em 2024, foram registrados 17,4 mil casos suspeitos de arboviroses, com 11,4 mil confirmações de dengue. Os drones, que serão fornecidos e operados por uma empresa contratada sob a supervisão de um servidor da Prefeitura, vão complementar as ações já realizadas pelos agentes de endemias, como visitas domiciliares, fumacê e campanhas educativas.

Como funcionam os drones?

Equipados com câmeras georreferenciadas, os aparelhos identificam criadouros em telhados, terrenos baldios e áreas abandonadas. Em seguida, lançam larvicidas diretamente nos focos, reduzindo a necessidade de intervenção manual. Os dados coletados serão usados para direcionar as equipes de saúde com maior precisão.

Bairros prioritários

As primeiras áreas atendidas incluem 17 bairros: Francisco Pereira de Freitas, São Geraldo, Aristeu Costa Rios, Vila Costa Rios, Vila Dom Nery, Maria Guimarães Franco, Jardim Paraíso, Jardim Aureliano, Vila Ema, Foch, Jardim Olímpico, São Carlos, Recanto das Rosas, Francisca Augusta Rios (Árvore Grande), Jardim Mariosa, Santa Marta e Shangrila. A escolha das localidades foi baseada em levantamentos epidemiológicos que apontaram essas regiões como as mais críticas.

População ainda é peça-chave

Apesar da inovação, a Prefeitura reforça que a participação dos moradores é essencial. Evitar água parada, receber os agentes de endemias e denunciar terrenos abandonados – via site da prefeitura – continuam sendo medidas fundamentais.

Segundo o município, a iniciativa segue uma resolução do governo estadual e coloca Pouso Alegre entre as cidades que usam tecnologia de ponta no combate às arboviroses. A expectativa é reduzir surtos e prevenir novas epidemias.

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Cotidiano

Homem morre em colisão frontal na BR-459, em Santa Rita do Sapucaí

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Imagem: divulgação/PMRv

Um motorista morreu após uma colisão entre dois carros na BR-459, na manhã desta quarta-feira, 28. O acidente aconteceu no km 126 da rodovia, entre Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, no Sul de Minas.

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Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), o condutor de um Ford Fiesta relatou que seguia no sentido Santa Rita–Pouso Alegre quando tentou fazer uma conversão à esquerda e foi atingido frontalmente por uma Fiat Strada que vinha em direção oposta.

O motorista da Strada, identificado como Salvatore Santorelli, não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital. Santorelli tinha 79 anos. Empresário, ele era morador de Cachoeira de Minas, cidade próxima ao local do acidente. Já o condutor do Fiesta sofreu lesões no braço direito, mas ou por exame de bafômetro, que não detectou consumo de álcool.

O veículo da vítima fatal foi removido para o pátio do Detran, enquanto o Ford Fiesta foi liberado para um familiar do condutor. A PM continua investigando as causas do acidente.

Vítima fatal seguia no Fiat Strada | Foto:PMRv

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