Exonerados servidores que aparecem em vídeo de sexo em repartição pública de Pouso Alegre

Política

Exonerados servidores que aparecem em vídeo de sexo em repartição pública de Pouso Alegre

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Reprodução de um trecho do vídeo que registra a cena de sexo entre o supervisor e uma mulher | Foto: reprodução/R24

Supervisor de departamento da Secretaria de Políticas Sociais aparece em vídeo de sexo dentro de prédio público. Ele e mais um servidor, que também ocupava cargo de confiança, foram exonerados. Processo istrativo será instaurado

A Prefeitura de Pouso Alegre, no Sul de Minas, exonerou dois servidores que teriam participação em um ato sexual praticado e gravado em uma repartição pública do município. Ambos ocupavam postos de livre nomeação, que são aqueles cargos nomeados por indicações políticas.

No vídeo, um homem aparece fazendo sexo com uma mulher enquanto as cenas estariam sendo gravadas por um segundo. O vídeo foi reado por mensagens de aplicativo nos últimos dias, mas o caso foi denunciado primeiro pelo jornal A Tribuna, em sua edição impressa do último fim de semana.

O homem que aparece no vídeo é supervisor da Seção de Coordenação de Recuperandos (salário líquido de R$ 5,1 mil por mês), departamento ligado à Secretaria de Polícias Sociais. Cabe ao setor encaminhar pessoas que cometeram pequenos delitos para o cumprimento de penas alternativas, em geral, serviço comunitário, como capina, manutenção e limpeza de espaços públicos.

É neste ponto que pode estar um aspecto ainda mais grave do caso. A mulher que aparece no vídeo pode ser uma das recuperandas encaminhadas ao departamento pela Justiça. Se for o caso, a conduta dos servidores ganha uma nova dimensão. Essa e outras perguntas podem ser respondidas em uma investigação que deve começar a ser feita pelo município (confira a seguir).

Vídeo foi gravado em sala de trabalho do supervisor. Suspeita-se que mulher seja uma das recuperandas que deveriam ser atendidas pelo departamento | Foto: reprodução/R24

Prefeitura afirma ter tomado medidas assim que tomou conhecimento dos fatos

Procurada pelo R24, a Prefeitura de Pouso Alegre afirmou ter adotado medidas tão logo tomou conhecimento do fato. Segundo o município, a primeira providência tomada foi “ouvir formalmente os servidores envolvidos. Diante dos relatos, foi decidida pela exoneração dos mesmos, bem como a instauração de um Procedimento istrativo”.

O R24 tentou contado com o supervisor, mas até o fechamento desta reportagem não obteve retorno. Caso ele se manifeste, este texto será atualizado. O R24 seguirá acompanhando os desdobramentos do caso.


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Política

Prefeitura derruba vestiário vandalizado no São João e busca verba para centro esportivo

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Imagem: divulgação/Ascom/PMPA

A Prefeitura de Pouso Alegre concluiu a demolição do antigo vestiário do campo de futebol do bairro São João, estrutura que estava abandonada e era alvo constante de vandalismo. De acordo com o município, a ação, realizada pela Superintendência de Esportes, visa eliminar riscos à segurança e preparar o terreno para um possível novo projeto.

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Segundo a Prefeitura, o local ou por sucessivas reformas, mas continuou sendo depredado e acabou ocupado irregularmente, tornando-se ‘um ponto de insalubridade’. A remoção da estrutura foi a solução encontrada para evitar acidentes e devolver a área à comunidade.

Agora, a istração municipal busca recursos federais para transformar o espaço em um Centro Esportivo Comunitário. O projeto foi inscrito no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e aguarda aprovação.

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Cotidiano

Vereador investigado por suposto abuso da filha é cassado no Sul de Minas

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O vereador Evandro L. Guimarães (PL) | Imagem: reprodução de redes sociais

A Câmara Municipal de Três Corações (MG) cassou, nesta quarta-feira (4), o mandato do vereador Evandro Ladeia Guimarães (PL), investigado por suposto abuso sexual contra a filha, de 14 anos. A decisão foi tomada em sessão extraordinária, com nove votos a favor, dois contra e duas abstenções.

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A defesa do parlamentar anunciou que recorrerá da decisão na Justiça, onde já tramitam ações contra o processo de cassação. Durante a sessão, iniciada às 14h30, a plateia presente no plenário precisou ser esvaziada para a leitura do relatório da comissão processante, que continha detalhes sigilosos por envolver menores de idade e detalhes do inquérito policial, que corre em segredo de justiça.

Polícia sugeriu arquivamento, mas cassação prevaleceu

No meio da votação, um documento da Polícia Civil indicou que o inquérito não encontrou provas suficientes para indiciar o vereador. O delegado Edgar Polo Sardinha, responsável pelo caso, confirmou a recomendação de arquivamento ao Ministério Público. Alguns vereadores usaram o argumento para justificar votos contrários ou abstenções.

Eleito com 1.214 votos em 2024, Evandro Guimarães era o parlamentar mais votado da cidade. A cassação, no entanto, põe fim ao mandato em meio à polêmica que começou em março.

Caso teve início durante o Carnaval

A investigação começou após a mãe da adolescente registrar um boletim de ocorrência em 6 de março. Ela acusou o vereador de tocar as partes íntimas da filha no dia 1º, durante uma viagem a Bom Sucesso (MG). A Polícia Civil pediu uma medida protetiva, e a Câmara criou uma comissão para apurar a conduta do parlamentar.

Na época, Guimarães negou as acusações, classificando-as como “absurdas”. Alegando que jamais cometeria um ato ‘monstruoso como esse, ainda mais contra minha filha’, afirmou. Ele disse confiar na Justiça e prometeu provar sua inocência.

O vereador alega também que a denúncia que orientou seu processo de cassação é fruto de crime, já que foi baseada em um documento rasurado, vazado de um processo que corria sob sigilo.

A Casa Legislativa emitiu uma nota repudiando “toda forma de violência” e se comprometeu a acompanhar o caso. Agora, com a cassação, os efeitos políticos do caso também deve parar na Justiça

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Brasil

Aceno ao ex-presidente: Zema defende indulto a Bolsonaro e relativiza ditadura

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Imagem: Gil Leonard/Imprensa MG

Ainda correndo por fora para se cacifar à disputa pela presidência da República em 2026, e em busca do espólio eleitoral de Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), deu novas declarações polêmicas nesta quarta-feira, 04.

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O político afirmou que consideraria conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se for eleito presidente em 2026. As falas, dadas em entrevista à Folha de S. Paulo, incluem ainda questionamentos sobre a classificação do regime militar (1964-1985) como ditadura.

Zema justificou a possibilidade do indulto com um argumento conciliador. “Quando você está fazendo política e só procura atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão”, disse. O ex-presidente responde a processos no STF por tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Sobre o período militar, o governador evitou uma definição clara. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores durante o que eles chamam de ‘ditadura’?”, declarou. Questionado sobre sua interpretação do regime, respondeu: “Acho que tudo é questão de interpretação”.

Pressionado mais uma vez a dar sua interpretação a respeito do regime militar, Zema tergiversou. “Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, prosseguiu.

O esforço do mineiro para se viabilizar como candidato à presidência é visto com descrença no meio político. Nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estão bem à frente de Zema, seja nas pesquisas de intenção de votos, seja nas costurar políticas.

Há ainda a questionável disposição de Bolsonaro em indicar alguém de fora de sua família para herdar seu espólio na provável hipótese de ele seguir inelegível em 2026.

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