Pouso Alegre registra duas mortes por Covid, queda na média de casos e alta de internações

Saúde

Pouso Alegre registra duas mortes por Covid, queda na média de casos e alta de internações

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Pouso Alegre registrou mais duas mortes por Covid-19 na quarta-feira, 28, chegando a 293 óbitos atribuídos à doença ao longo da pandemia.

Também na quarta-feira, foram confirmados 74 novos casos da infecção. No acumulado da crise de saúde, a cidade soma 14.642 pessoas infectadas, das quais 13.659 já teriam se recuperado e outras 524 seguem em acompanhamento.

Os dados constam no mais recente boletim epidemiológico divulgado pela Prefeitura, na noite de ontem, 29.

Média móvel de novos casos recua e de mortes fica estável

 

Os números mostram um recuo consistente na média de novos casos. Em queda há três dias, a média de novos casos nos últimos sete dias ou de 98,5 para 81,1, a menor desde 16 de março.

Já a média diária de mortes, no mesmo período, ficou praticamente estável, ando de 3,4 para 3,5.

 

Internações aumentam

Depois de um dia de queda, as internações voltaram a apresentar aumento. Eram 137 no dia 27 de abril e ou para 149 na quarta, 28. Dentre os pacientes internados, há 101 moradores de Pouso Alegre e 48 de outros municípios.

 

Pelo quarto dia consecutivo, as alas de enfermaria destinadas ao tratamento da Covid-19 operam abaixo de 100%. O boletim divulgado ontem pela Prefeitura mostra que essas alas abrigam 84 pacientes, restando ainda 8 leitos disponíveis, o que equivale a uma ocupação relativa de 91%.

Os leitos de UTI, por outro lado, seguem operando acima de sua capacidade, com 65 internações para 57 vagas disponíveis, uma ocupação relativa de 114%.

Os pacientes excedentes, de acordo com o município, são acolhidos em leitos destinados ao tratamento de outras enfermidades.

 

 

Pouso Alegre

Pouso Alegre inicia vacinação contra a dengue na segunda-feira

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A Secretaria Municipal de Saúde de Pouso Alegre inicia na próxima segunda-feira (2) a vacinação contra a dengue. A primeira remessa, com 1.780 doses, foi enviada pela Superintendência Regional de Saúde de Pouso Alegre e será distribuída em todas as salas de vacina do município.

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Nesta etapa, o público-alvo da campanha são jovens de 10 a 14 anos, faixa etária considerada prioritária pelas autoridades de saúde para a imunização contra a doença. Para receber a vacina, é necessário que o adolescente esteja acompanhado por um adulto responsável. As doses estarão disponíveis em todas as unidades de saúde do município.

Esquema de duas doses

A vacina contra a dengue será aplicada em esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A expectativa da Prefeitura é de que novas remessas sejam enviadas gradativamente, ampliando a cobertura vacinal no município.

Em 2024, o Ministério da Saúde enviou 6,5 milhões de doses aos estados e municípios, mas apenas 3,3 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes: aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose, o que compromete a eficácia da imunização.

Para enfrentar esse cenário, a orientação do Ministério é que estados e municípios intensifiquem estratégias de busca ativa, identificando e mobilizando aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal.

“A chegada da vacina representa um avanço importante no combate à dengue, especialmente para proteger nossos adolescentes, que estão entre os grupos mais vulneráveis. Contamos com a participação das famílias para garantir que todos nessa faixa etária sejam imunizados”, destacou a Secretária Municipal de Saúde, Mônica Maria.

Em 2024, a vacina da dengue foi incorporada ao SUS para o público de 10 a 14 anos que reside em localidades prioritárias, conforme critérios definidos pelo cenário epidemiológico da doença. O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal, com início da vacinação em fevereiro em 315 municípios — número que atualmente chega a 1.921 cidades.

A população pode procurar a sala de vacinação mais próxima para mais informações e atualização da caderneta vacinal.

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Pouso Alegre

Pouso Alegre começa a usar drones para combater dengue em áreas de risco

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Imagens: divulgação/Ascom/PMPA

Drones serão utilizados para monitoramento e aplicação de larvicidas nos criadouros de mosquito. Ação terá início por 17 bairros prioritários com maior índice de infestação

A Prefeitura de Pouso Alegre já começou a utilizar drones para identificar e eliminar focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya. A tecnologia, que já havia sido anunciada pelo município em janeiro, será usada inicialmente em 17 bairros com alto índice de infestação, agilizando o mapeamento e a aplicação de larvicidas em locais de difícil o.

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A medida surge após um aumento expressivo de casos na cidade: em 2024, foram registrados 17,4 mil casos suspeitos de arboviroses, com 11,4 mil confirmações de dengue. Os drones, que serão fornecidos e operados por uma empresa contratada sob a supervisão de um servidor da Prefeitura, vão complementar as ações já realizadas pelos agentes de endemias, como visitas domiciliares, fumacê e campanhas educativas.

Como funcionam os drones?

Equipados com câmeras georreferenciadas, os aparelhos identificam criadouros em telhados, terrenos baldios e áreas abandonadas. Em seguida, lançam larvicidas diretamente nos focos, reduzindo a necessidade de intervenção manual. Os dados coletados serão usados para direcionar as equipes de saúde com maior precisão.

Bairros prioritários

As primeiras áreas atendidas incluem 17 bairros: Francisco Pereira de Freitas, São Geraldo, Aristeu Costa Rios, Vila Costa Rios, Vila Dom Nery, Maria Guimarães Franco, Jardim Paraíso, Jardim Aureliano, Vila Ema, Foch, Jardim Olímpico, São Carlos, Recanto das Rosas, Francisca Augusta Rios (Árvore Grande), Jardim Mariosa, Santa Marta e Shangrila. A escolha das localidades foi baseada em levantamentos epidemiológicos que apontaram essas regiões como as mais críticas.

População ainda é peça-chave

Apesar da inovação, a Prefeitura reforça que a participação dos moradores é essencial. Evitar água parada, receber os agentes de endemias e denunciar terrenos abandonados – via site da prefeitura – continuam sendo medidas fundamentais.

Segundo o município, a iniciativa segue uma resolução do governo estadual e coloca Pouso Alegre entre as cidades que usam tecnologia de ponta no combate às arboviroses. A expectativa é reduzir surtos e prevenir novas epidemias.

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Política

Fila de espera na Saúde será divulgada em listagem pública em Pouso Alegre

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A Câmara Municipal de Pouso Alegre aprovou um projeto de lei que obriga a divulgação das filas de espera por consultas, exames e cirurgias na rede pública de saúde. A proposta, de autoria dos vereadores Leandro Morais (União), Israel Russo (União) e Delegado Renato Gavião (PSDB), foi aprovada por unanimidade, em primeira votação, na noite desta terça, 27. Ela ainda deve ar por uma segunda votação no plenário antes de ir à sanção da Prefeitura.

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Transparência na saúde

A lei determina que as listagens sejam disponibilizadas no site oficial do município, com informações como número do protocolo, data de solicitação, tipo de atendimento e situação do paciente. Para proteger a privacidade, serão divulgadas apenas as letras iniciais do nome e sobrenome dos pacientes e a respectiva data de nascimento.

Segundo a justificativa do projeto, a medida visa “estabelecer mecanismos que facilitem o monitoramento das filas de espera para consultas, exames e cirurgias pelos cidadãos que aguardam atendimento”, além de prover tratamento adequado e ‘no tempo certo’  conforme previsto na Constituição Federal. A iniciativa também busca evitar desvios na ordem cronológica de atendimento.

Prioridade para casos graves

Pacientes em estado clínico grave poderão ter prioridade, desde que comprovado por laudo médico ou decisão judicial. No entanto, a inscrição na lista não garante indenização se o procedimento não for realizado dentro do prazo esperado.

O sistema seguirá as regras da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e poderá contar com parcerias de universidades e entidades privadas para seu desenvolvimento.

Emenda governista inclui prestadores de serviço na lista pública

Inicialmente, a proposta previa uma lista pública para a fila de pacientes no âmbito da saúde pública municipal. Mas uma emenda apresentada pela base governista incluiu todos os prestadores de serviços do SUS que atuam no município, como é o caso, por exemplo, do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) e de consórcios de saúde como o Cisamesp e CISLAGOS.

Próximos os

A lei entra em vigor após sua publicação, e as despesas serão custeadas pelo orçamento municipal. A população poderá acompanhar as filas de espera em tempo real, aumentando a transparência na gestão da saúde pública.

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