STF torna réu pouso-alegrense que diz ter recebido para ir aos atos de 8 de janeiro

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STF torna réu pouso-alegrense que diz ter recebido para ir aos atos de 8 de janeiro

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou a denúncia oferecida pela Procuradoria Geral da República contra o pouso-alegrense Douglas Augusto Pereira e outras 249 pessoas por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, em Brasília (DF).

As denúncias foram recebidas no âmbito do Inquérito (INQ) 4921, que apura a responsabilidade dos autores intelectuais e das pessoas que instigaram os atos.

De acordo com STF, com a instauração de ações penais individuais, os denunciados se tornarão réus. Nesta fase, haverá coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação.

Só depois o STF irá julgar se condena ou absolve os réus pelos delitos de incitação ao crime (artigo 286, parágrafo único, do Código Penal) e associação criminosa (artigo 288).

Pouso-alegrense diz ter recebido para ir a Brasília

De acordo com reportagem publicada em 17 de março pelo Portal Uol, o pouso-alegrense Douglas Augusto Pereira contou em depoimento à Polícia Federal que recebeu dinheiro para participar dos atos de 8 de janeiro em Brasília. Os valores teriam sido reados por pessoas que estavam acampadas em frente ao 14º GAC do Exército, em Pouso Alegre (MG).

Segundo o depoimento de Douglas à PF, ele teria feito relacionamento com os manifestantes pró-golpe quando se juntou a eles no acampamento.

Depois de algum tempo, ele recebeu o convite para ir à Brasília. “Os acampados no quartel planejavam participar de um ato antidemocrático convocado nas redes sociais para o dia 8 de janeiro contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem trabalho, Douglas topou a oferta quando soube que receberia dinheiro para viajar: aproximadamente R$ 1.200, em dinheiro vivo e em transferências via pix”, informa a reportagem de Aguirre Talento.

O portal publicou um trecho do depoimento de Douglas para corroborar a história. Segundo o que teria sido registrado pela PF, o pouso-alegrense declarou que “o pessoal que estava acampado em frente ao 14° GAC, em Pouso Alegre/MG, realizou uma ‘vaquinha’ para arrecadar recursos que custearam a vinda do interrogado”.

Ainda de acordo com os registros da PF, ele teria dito que “recebeu, aproximadamente, R$ 1200,00 (mil e duzentos reais) em espécie e PIX”. A PF quis saber quem eram os financiadores, ao que Douglas repondeu ter recebido “os recursos de diversas pessoas, não tendo uma responsável pela arrecadação”.

De acordo com a reportagem, com base nos depoimentos aos quais o Uol teve o, o caso de Douglas não seria isolado. Inúmeras outras pessoas que participaram dos atos de 8 de janeiro alegam terem recebido dinheiro ou transporte gratuito para irem até à capital federal.

Quem é Douglas Augusto Pereira

Douglas Augusto Pereira chegou a ficar preso Papuda, em Brasília, quando foi preso durante os ataques de 8 de janeiro. Sua prisão provisória foi convertida em preventiva pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas, no dia 17 de março, ele obteve liberdade provisória.

Ele foi solto mediante monitoramento de tornozeleira eletrônica e cumprimento de medidas cautelares como recolher-se em seu domicílio à noite e não utilizar redes sociais.

De acordo com levantamento do site G1, Douglas teria recebido auxílio emergencial do governo no primeiro ano de pandemia e já teve uma empresa de reparação e manutenção de computadores, que atualmente está com situação inapta na Receita Federal.

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Brasil

Aceno ao ex-presidente: Zema defende indulto a Bolsonaro e relativiza ditadura

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Imagem: Gil Leonard/Imprensa MG

Ainda correndo por fora para se cacifar à disputa pela presidência da República em 2026, e em busca do espólio eleitoral de Bolsonaro, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), deu novas declarações polêmicas nesta quarta-feira, 04.

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O político afirmou que consideraria conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se for eleito presidente em 2026. As falas, dadas em entrevista à Folha de S. Paulo, incluem ainda questionamentos sobre a classificação do regime militar (1964-1985) como ditadura.

Zema justificou a possibilidade do indulto com um argumento conciliador. “Quando você está fazendo política e só procura atacar, diminuir seus adversários, acho que isso prejudica muito o andamento da gestão”, disse. O ex-presidente responde a processos no STF por tentativa de golpe após as eleições de 2022.

Sobre o período militar, o governador evitou uma definição clara. “Não foi concedido indulto a assassinos e sequestradores durante o que eles chamam de ‘ditadura’?”, declarou. Questionado sobre sua interpretação do regime, respondeu: “Acho que tudo é questão de interpretação”.

Pressionado mais uma vez a dar sua interpretação a respeito do regime militar, Zema tergiversou. “Eu prefiro não responder, porque acho que há interpretações distintas. E houve terroristas naquela época? Houve também. Então fica aí. Acho que os historiadores é que têm de debater isso. Eu preciso me preocupar, hoje, com Minas Gerais”, prosseguiu.

O esforço do mineiro para se viabilizar como candidato à presidência é visto com descrença no meio político. Nomes como o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) estão bem à frente de Zema, seja nas pesquisas de intenção de votos, seja nas costurar políticas.

Há ainda a questionável disposição de Bolsonaro em indicar alguém de fora de sua família para herdar seu espólio na provável hipótese de ele seguir inelegível em 2026.

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Simões fala em perdas para o estado e Sul de Minas e vota contra reforma tributária

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O deputado federal Rafael Simões (União) justificou seu voto contrário ao projeto de lei que regulamenta a reforma tributária afirmando que a mudança trará perdas para o estado e para o Sul de Minas.

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A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados nesta terça-feira, 17, por 324 votos a 123 e segue para sanção do presidente Lula (PT).

Em geral, a proposta, aguardada há pelo menos três décadas, é considerada um avanço em contraposição ao emaranhado tributário que envolve o país ao substituir cinco impostos por dois únicos que incidem sobre valores agregados, além de incluir gatilhos de taxação progressiva, como no caso do cashback, que devolve dinheiro de impostos para a camada mais pobre da população.

Apesar disso, o deputado se colocou entre a minoria de parlamentares contrários à regulamentação por três motivos por ele elencados: a falta de um tempo maior para que a proposta fosse debatida, supostos prejuízos à indústria mineira e a setores produtivos do Sul de Minas, como no caso do vinho, que deve ser sobretaxado de forma seletiva, no chamado ‘imposto do pecado’, sistema que aumenta tributos sobre produtos considerados supérfluos e reduz sobre aqueles tidos como essenciais.

Embora as equipes econômicas que trabalharam na proposta afirmem que a carga tributária média no país seguirá neutra, em 26,5%, o parlamentar avaliou que não há garantias de que não haverá aumento de impostos. Ao contrário, ele acredita que haverá.

“Nós não tivemos a oportunidade de duscutir pontos importantíssimos. Ela nos foi apresentada de forma açodada, impossibilitando que nós colocássemos emendas e destaques”, reclamou o parlamentar.

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Deputado Rafael Simões (União) assina PEC pelo fim da jornada 6X1

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Imagem: divulgação

O deputado federal e ex-prefeito de Pouso Alegre (MG), Rafael Simões (União) assinou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que propõe o fim da jornada de trabalho 6×1. A adesão à matéria liderada pela deputada federal e ativista Érika Hilton (PSOL) foi anunciada pelo próprio político em comunicado à imprensa na manhã desta quarta-feira, 14 – veja o vídeo abaixo.

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Político de direita e identificado com a classe empresarial, Simões, a exemplo de outras figuras públicas de seu campo, vinha sofrendo pressão para aderir à matéria, que tem gerado enorme engajamento nas redes sociais e grande simpatia da classe trabalhadora.

No comunicado, porém, o deputado faz vários acenos à classe empresarial, destacando “a importância de uma análise cuidadosa e responsável sobre o impacto que essa medida pode ter, especialmente considerando a carga tributária e os juros elevados enfrentados pelos empregadores”.

Ainda conforme o deputado, a da PEC é um o para possibilitar debates, ajustes e a apresentação de emendas. Ele propõe que “o Governo Federal reduza a carga tributária proporcionalmente ao custo gerado pela redução da jornada, garantindo assim um equilíbrio entre empregador e empregado”, prossegue o comunicado.

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